Ficha Técnica
Título: A Dama de EspadasTítulo Original: Pikóvaia Dama
Autor: Alexandre Pushkin
ISBN: 978-85-943-1873-2Páginas: 80
Ano: 2019
Tradutor: Irineu Perpetuo
Editora: Ciranda Cultural (Selo Principis)
Em uma roda de amigos em volta de uma mesa de baralho, a história da condessa *** e do seu misterioso segredo para vencer no jogo de cartas vem à tona e desperta a curiosidade do ambicioso Hermann. Ele então põe em prática seu plano para descobrir o mistério, mas mal pode imaginar com o que vai se deparar.
Resenha
Já faz algum tempo que pretendo entrar no mundo dos livros clássicos, mas para mim não é nada fácil. Acredito que o tempo da escola criou uma resistência em mim que perpetua até hoje. Por isso, quando recebi o convite para participar de um clube do livro no trabalho, onde o objetivo é ler principalmente os clássicos, topei na hora. Esse é o empurrão que eu precisava.
Para iniciar, o desafio foi ler A Dama de Espadas, do poeta russo Alexandre Pushkin, um livro curto, de contos, mas confesso, sequer havia ouvido falar no poeta, e olha que pelo que eu li, ele é bem importante para a literatura russa.
Ambientada em São Petesburgo, iniciamos a história após uma partida de jogo de cartas entre amigos, onde os jovens estão desfrutando da companhia juntos e das perdas e ganhos de cada um. Entre os personagens, está o dono da casa, Narúmov (que é militar, cavaleiro da guarda), Súrin (que sempre perde nos jogos, mas ainda assim, sempre tenta a sorte), Hermann (descendente de alemães russificados, que nunca joga, mas está sempre presente) e Paul Tómski, que traz à tona uma curiosidade: por que sua avó nunca foi ao jogo deles para apostar?
Claro que a pergunta desperta a curiosidade de todos, afinal, que razão uma condessa de 87 anos teria para ir à uma mesa de jogos apostar com os jovens?
Enquanto as páginas passam, mas a gente fica intrigado com os passos de Hermann. Também é possível conhecer o outro lado da história, com personagens que estão ao lado da condessa, que, pelo pouco que conheci, não gostei, pois mostrou como ela era egoísta, mimada e avarenta - pobre da Lizavieta Ivánovna, sua pupila, que precisava conviver constantemente com a mulher.
Como escrevi inicialmente, não tenho costume de ler esse tipo de narrativa, então me peguei questionando porque inicialmente é citado o nome da condessa e nos demais capítulos do livro ela aparece sempre como condessa ***, assim como em outras situações o asterisco é usado quando já sabemos de quem se trata, como na casa de quem estavam jogando cartas. Não sei dizer como me sinto tendo terminado esse livro; diferente do que estou acostumada, a história é intrigante, mas talvez o fato de ser um conto, seja pouco para o que poderia ter sido. Fiquei querendo mais detalhes sobre os personagens e sabia que não os teria em tão poucas páginas.
Independente, adorei me aventurar e certamente vocês verão outras resenhas de clássicos por aqui em breve, pois pretendo seguir com esse desafio. Quem sabe não descubro "novos" autores para gostar, não é mesmo?
Compre na Amazon
P.S.: Se quiser adicionar esse livro na sua lista de leitura do Skoob basta clicar na capa que você será redirecionado para a página do livro no Skoob. 😉
Para iniciar, o desafio foi ler A Dama de Espadas, do poeta russo Alexandre Pushkin, um livro curto, de contos, mas confesso, sequer havia ouvido falar no poeta, e olha que pelo que eu li, ele é bem importante para a literatura russa.
Ambientada em São Petesburgo, iniciamos a história após uma partida de jogo de cartas entre amigos, onde os jovens estão desfrutando da companhia juntos e das perdas e ganhos de cada um. Entre os personagens, está o dono da casa, Narúmov (que é militar, cavaleiro da guarda), Súrin (que sempre perde nos jogos, mas ainda assim, sempre tenta a sorte), Hermann (descendente de alemães russificados, que nunca joga, mas está sempre presente) e Paul Tómski, que traz à tona uma curiosidade: por que sua avó nunca foi ao jogo deles para apostar?
Claro que a pergunta desperta a curiosidade de todos, afinal, que razão uma condessa de 87 anos teria para ir à uma mesa de jogos apostar com os jovens?
— O quê? — disse Narúmov. — Você tem uma avó que adivinha três cartas na sequência, e até agora não extraiu essa cabalística dela?Contando rapidamente aos amigos o motivo de seu questionamento, a curiosidade se instala principalmente em Hermann, que sempre ficou ali no canto, observando enquanto os outros jogavam e nos deixa com a pulga atrás da orelha sobre quais são suas reais intenções em estar sempre presente nesses jogos, e não jogar. Seria ele um jogador de alma, mas tímido em arriscar o pouco que tinha para o essencial, sem a certeza de que ganharia? Então se descobrisse o segredo da condessa, poderia ele ficar tranquilo na vida?
P. 18
Enquanto as páginas passam, mas a gente fica intrigado com os passos de Hermann. Também é possível conhecer o outro lado da história, com personagens que estão ao lado da condessa, que, pelo pouco que conheci, não gostei, pois mostrou como ela era egoísta, mimada e avarenta - pobre da Lizavieta Ivánovna, sua pupila, que precisava conviver constantemente com a mulher.
Como escrevi inicialmente, não tenho costume de ler esse tipo de narrativa, então me peguei questionando porque inicialmente é citado o nome da condessa e nos demais capítulos do livro ela aparece sempre como condessa ***, assim como em outras situações o asterisco é usado quando já sabemos de quem se trata, como na casa de quem estavam jogando cartas. Não sei dizer como me sinto tendo terminado esse livro; diferente do que estou acostumada, a história é intrigante, mas talvez o fato de ser um conto, seja pouco para o que poderia ter sido. Fiquei querendo mais detalhes sobre os personagens e sabia que não os teria em tão poucas páginas.
Independente, adorei me aventurar e certamente vocês verão outras resenhas de clássicos por aqui em breve, pois pretendo seguir com esse desafio. Quem sabe não descubro "novos" autores para gostar, não é mesmo?
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P.S.: Se quiser adicionar esse livro na sua lista de leitura do Skoob basta clicar na capa que você será redirecionado para a página do livro no Skoob. 😉
ola LAYANE
ResponderExcluirQue bom que sua experiencia em ler classicos foi positiva
e que boa escolha foi ler um conto porque é mais curto e veja só voce já ficou empolgada em ler mais classicos
que bom
eu ainda não me aventurei
vou procurar alguns titulos para ler nesse ano
bjs
Sim, Eliane, a ideia foi começar com conto justamente por isso, para não desanimar, né? Já li um segundo clássico, em breve você verá a resenha por aqui!
ExcluirTenta começar assim também, com livros menores e boa sorte!
Beijos