Ficha Técnica
Título: O Príncipe LeopardoTítulo Original: The Leopard Prince
Autor: Elizabeth Hoyt
ISBN: 978-85-01-10983-5
Páginas: 364
Ano: 2017
Tradutor: Ana Resende
Editora: Record
A única coisa que uma dama jamais deve fazer... Lady Georgina Maitland não quer um marido, embora ela pudesse ter um bom administrador para cuidar de suas propriedades. Ao pôr os olhos em Harry Pye, Georgina percebeu que não estava lidando apenas com um criado, mas com um homem. É se apaixonar... Harry conheceu muitos aristocratas — incluindo um nobre que é seu inimigo mortal. Mas nunca conheceu uma dama tão independente, desinibida e ansiosa para estar em seus braços. Por um criado. Ainda assim, é impossível ter um relacionamento discreto quando ovelhas envenenadas, aldeões assassinados e um magistrado furioso tumultuam o condado. Os habitantes culpam Harry por tudo. Enquanto tenta sobreviver em meio à desconfiança e manter o pescoço de Harry longe da forca Georgina não quer perder outra noite de amor.
Resenha
Seguindo com a Trilogia dos Príncipes, chegou a hora de ler O Príncipe Leopardo, o segundo livro, que se passa poucos meses depois de O Príncipe Corvo, mas pode ser lido de maneira independente, pois se trata da história de outro casal.
Em O Príncipe Corvo a gente conheceu Harry Pye, um misterioso e recluso administrador de terras membro da Sociedade Agrária e conhecido de Edward de Raaf, o conde de Swartingham, e agora será a vez de conhecermos a história dele. Harry lutou bravamente para chegar nessa posição e agora trabalha para Lady Georgina Maitland.
No início dessa história ela está indo com seu administrador para a Mansão Woldsly, em Yorkshire, pois sua irmã caçula lhe escreveu uma carta pedindo para ir para lá passar um tempo. Ao chegar ao interior descobrirá que um mistério está rondando as terras de seu vizinho, lorde Granville, e o principal suspeito das mortes das ovelhas é Harry Pye. Claro que ela não acreditará nisso e acompanhará Harry na investigação desse mistério - não que ele fique muito feliz com a companhia.
Mesmo a atração sendo óbvia eles sabem que não devem se envolver, a não ser que Georgina queira apenas um caso com um empregado. Harry aceitaria saber que seria descartado na primeira oportunidade?
Além dos protagonistas, Elizabeth também criou outros personagens que conquistam. Os irmãos de Georgina - Tony, Oscar, Ralph e Violet -, Bennet, Will são incríveis e rever Edward de Raaf e Simon Iddesleigh nesse livro foi ótimo. Adoro quando eles aparecem assim em outros livros.
Assim como no livro anterior, Elizabeth Hoyt narra a história em terceira pessoa e intercala a narrativa entre os protagonista e outros personagens, o que nos permite ter um panorama geral da história. Também seguindo a linha do primeiro livro da trilogia, temos uma protagonista forte e decidida, algo que curto muito, ainda mais num romance de época, quando sabemos que isso era absolutamente improvável de acontecer. Georgina é dona de sua vida e lida com maestria com os irmãos, que acham que podem ditar as regras de sua vida.
O Príncipe Leopardo é um livro com sensualidade, diversão, mistério e protagonistas fortes. Alguma dúvida quanto a ficar preso nessa história do início ao fim?
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P.S.: Se quiser adicionar esse livro na sua lista de leitura do Skoob basta clicar na capa que você será redirecionado para a página do livro no Skoob 😉
Em O Príncipe Corvo a gente conheceu Harry Pye, um misterioso e recluso administrador de terras membro da Sociedade Agrária e conhecido de Edward de Raaf, o conde de Swartingham, e agora será a vez de conhecermos a história dele. Harry lutou bravamente para chegar nessa posição e agora trabalha para Lady Georgina Maitland.
Quando descobrira que o proprietário das várias terras que administraria era uma mulher, Harry dicara surpreso. Mulheres, em geral, não eram donas de terras. Normalmente, quando uma mulher possuía uma propriedade, havia um homem - um filho, um marido ou um irmão - por trás de tudo, o verdadeiro mandante, a pessoa que decidiria como as terras seriam administradas. Mas, embora Lady Georgina tivesse três irmãos, era a própria dama que estava no controle.Ao contrário do que era visto nessa época, Georgina recebeu uma grande herança de uma tia sem filhos e fazia parte das recomendações que ela tivesse poder absoluto sobre suas propriedades, assim, se ela não se preocupava em casar, depois de receber a herança isso ficou ainda mais irrelevante.
P. 33
No início dessa história ela está indo com seu administrador para a Mansão Woldsly, em Yorkshire, pois sua irmã caçula lhe escreveu uma carta pedindo para ir para lá passar um tempo. Ao chegar ao interior descobrirá que um mistério está rondando as terras de seu vizinho, lorde Granville, e o principal suspeito das mortes das ovelhas é Harry Pye. Claro que ela não acreditará nisso e acompanhará Harry na investigação desse mistério - não que ele fique muito feliz com a companhia.
O Sr. Pye, lutando com a rolha de uma garrafa de vinho branco, ergueu o olhar e sorriu para ela.Embora Harry se mostre sempre muito sério na presença da patroa, ela insiste em conversar com ele sobre temas amenos e quanto mais eles permanecem juntos durante a investigação, mais conhecem um ao outro. Harry percebe que Georgina é diferente da maioria das aristocratas que conhece, ela encara os problemas de frente, inclusive na administração de suas terras. Georgina também descobrirá muito sobre Harry, principalmente por ele ter crescido na região, o que é o principal motivo para agora estar sendo acusado do assassinato das ovelhas de Granville.
(...)
Por um momento, Georgina se perdeu naquele sorriso, o primeiro sorriso de verdade que vira no rosto dele.
P. 75
Mesmo a atração sendo óbvia eles sabem que não devem se envolver, a não ser que Georgina queira apenas um caso com um empregado. Harry aceitaria saber que seria descartado na primeira oportunidade?
Harry havia ficado louco. Ele tomou um gole de cerveja e limpou a espuma da boca. Essa era a única explicação para ter beijado Lady Georgina aquela tarde. Ele fora até ela com a testa sangrando e o corpo dolorido dos socos. Beijá-la não era algo que passava pela cabeça dele. Mas então, de alguma maneira, ela estava em seus braços, e nada no mundo o impediria de sentir o seu gosto. Nem a possibilidade de ser atacado novamente. Nem a dor que sentia. Nem mesmo o fato de que ela era uma aristocrata, pelo amor de Deus, e tudo que esse fato significava para ele.Enquanto temos o mistério a ser desvendado, vemos a evolução da relação de Harry e Georgina, o desenvolvimento da confiança e do amor e a gente torce para descobrir como eles resolverão o problema da diferença de classes.
P. 91
Além dos protagonistas, Elizabeth também criou outros personagens que conquistam. Os irmãos de Georgina - Tony, Oscar, Ralph e Violet -, Bennet, Will são incríveis e rever Edward de Raaf e Simon Iddesleigh nesse livro foi ótimo. Adoro quando eles aparecem assim em outros livros.
Assim como no livro anterior, Elizabeth Hoyt narra a história em terceira pessoa e intercala a narrativa entre os protagonista e outros personagens, o que nos permite ter um panorama geral da história. Também seguindo a linha do primeiro livro da trilogia, temos uma protagonista forte e decidida, algo que curto muito, ainda mais num romance de época, quando sabemos que isso era absolutamente improvável de acontecer. Georgina é dona de sua vida e lida com maestria com os irmãos, que acham que podem ditar as regras de sua vida.
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P.S.: Se quiser adicionar esse livro na sua lista de leitura do Skoob basta clicar na capa que você será redirecionado para a página do livro no Skoob 😉
Ah como eu namoro essa série! Os príncipes! E cada livro com uma capa mais linda que a anterior.
ResponderExcluirBom também isso de poder serem lidos separadamente, já que cada livro traz um casal diferente, mas com a mesma pegada.
Gostei muito de saber que neste segundo volume, há uma protagonista que apesar de se negar a imposições de se casar e tals, não se deixa negar o sentimento que vai surgindo.
E isso da diferença de classes é outro ponto que me agrada e muito!!
Com certeza, quero muito ler e ter todos os livros.
Beijo