Ficha Técnica
Título: O Príncipe CorvoTítulo Original: The Raven Prince
Autor: Elizabeth Hoyt
ISBN: 978-85-01-10981-1
Páginas: 350
Ano: 2017
Tradutor: Ana Resende
Editora: Record
Ao descobrir que o conde de Swartingham visita um bordel para atender suas “necessidades masculinas”, Anna Wren decide satisfazer seus desejos femininos... com o conde como seu amante. Chega uma hora na vida de uma dama... Anna Wren está tendo um dia difícil. Depois de quase ser atropelada por um cavaleiro arrogante, ela volta para casa e descobre que as finanças da família, que não iam bem desde a morte do marido, estão em situação difícil. Em que ela deve fazer o inimaginável... O conde de Swartingham não sabe o que fazer depois que dois secretários vão embora na calada da noite. Edward de Raaf precisa de alguém que consiga lidar com seu mau humor e comportamento rude. E encontrar um emprego. Quando Anna começa a trabalhar para o conde, parece que ambos resolveram seus problemas. Então ela descobre que ele planeja visitar o mais famoso bordel em Londres para atender a suas necessidades “masculinas”. Ora! Anna fica furiosa — e decide satisfazer seus desejos femininos… com o conde como seu desavisado amante.
Resenha
O Príncipe Corvo é o primeiro livro da Trilogia dos Príncipes e também meu primeiro contato com a escrita da Elizabeth Hoyt.
A história se passa no século XVIII, mais precisamente no interior da Inglaterra de 1760 e de início conheceremos Anna Wren, uma viúva prestes a completar 31 anos que está passando por uma situação complicada. Após seis anos da morte de seu marido, Anna vive em um pequeno chalé com sua sogra e uma criada que mais está na casa por caridade do que por qualquer outro motivo afinal, a garota não tem família e Anna e a sogra tampouco têm como lhe pagar um salário. Sendo filha do antigo vigário da vila, Anna teve uma educação privilegiada para as mulheres da época, aprendeu a ler, escrever, matemática, grego e latim e com isso decide que precisa conseguir um emprego antes que as coisas em casa fiquem ainda piores, ela só não imaginava que seria tão difícil conseguir um trabalho em Little Battleford - mas deveria, uma vez que a vila é minúscula.
Coincidentemente o conde de Swartingham acabou de retornar para a Abadia de Ravenhill, propriedade da família De Raaf e, com a fuga na calada da noite do recém contratado secretário, ele incumbiu seu administrador de conseguir um novo secretário em um dia para não atrasar seu trabalho para a série de palestras na Sociedade Agrária, que aconteceria em pouco tempo em Londres.
Com a falta de tempo e de mão de obra qualificada para concorrer com Anna o administrador a contrata sem o conhecimento prévio do conde, visto que esse não era o tipo de trabalho para uma mulher - na verdade, elas mal podiam trabalhar.
Edward de Raaf é o único sobrevivente da família, que sucumbiu a varíola muitos anos atrás. A doença deixou várias cicatrizes e marcas pelo corpo, incluindo o rosto e, aliado a essas marcas, Edward tem o péssimo hábito de rosnar e fazer cara feia, o que só piora sua imagem.
Por outro lado, Anna não teve um casamento perfeito e seu final não foi dos melhores, o que deixou uma marca que ela carrega até hoje e, mesmo sentindo-se atraída por Edward, sabe que não é o que ele precisa.
Da mesma forma, Edward sente-se atraído, mas sabe que deve esquecer a secretária e focar no contrato de seu casamento e assim, ele retorna à Londres para prosseguir com a negociação matrimonial e para fazer uma visita a um famoso bordel e esquecer Anna. O problema é que ele nem desconfia que Anna sabe para onde ele está indo e decide que irá para a cama com o conde sem que ele saiba que é ela.
Assim como muitos romances de época, Elizabeth Hoyt narra a história em terceira pessoa e intercala a narrativa entre os protagonista e um outro personagem, nos dando um panorama geral da história.
Gostei muito dos personagens criados, não apenas os protagonistas como os secundários, mas a Anna teve um lugar especial pela sua determinação e temperamento forte, totalmente necessário para lidar com seu período de viuvez e depois com Edward. Também tenho que dizer que outro ponto positivo nessa história é o fato de não serem personagens exuberantes - o que estamos acostumados a encontrar - que proporcionam verdadeiros arrebatamentos. Ambos são pessoas comuns, com cicatrizes e marcas externas e internas.
O Príncipe Corvo é um romance altamente sensual, mas tudo tem um propósito, as cenas não são expostas aleatoriamente e Elizabeth equilibra com drama e diversão, o que faz com que fiquemos grudados no livro do início ao fim.
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P.S.: Se quiser adicionar esse livro na sua lista de leitura do Skoob basta clicar na capa que você será redirecionado para a página do livro no Skoob 😉
A história se passa no século XVIII, mais precisamente no interior da Inglaterra de 1760 e de início conheceremos Anna Wren, uma viúva prestes a completar 31 anos que está passando por uma situação complicada. Após seis anos da morte de seu marido, Anna vive em um pequeno chalé com sua sogra e uma criada que mais está na casa por caridade do que por qualquer outro motivo afinal, a garota não tem família e Anna e a sogra tampouco têm como lhe pagar um salário. Sendo filha do antigo vigário da vila, Anna teve uma educação privilegiada para as mulheres da época, aprendeu a ler, escrever, matemática, grego e latim e com isso decide que precisa conseguir um emprego antes que as coisas em casa fiquem ainda piores, ela só não imaginava que seria tão difícil conseguir um trabalho em Little Battleford - mas deveria, uma vez que a vila é minúscula.
Coincidentemente o conde de Swartingham acabou de retornar para a Abadia de Ravenhill, propriedade da família De Raaf e, com a fuga na calada da noite do recém contratado secretário, ele incumbiu seu administrador de conseguir um novo secretário em um dia para não atrasar seu trabalho para a série de palestras na Sociedade Agrária, que aconteceria em pouco tempo em Londres.
Com a falta de tempo e de mão de obra qualificada para concorrer com Anna o administrador a contrata sem o conhecimento prévio do conde, visto que esse não era o tipo de trabalho para uma mulher - na verdade, elas mal podiam trabalhar.
Edward de Raaf é o único sobrevivente da família, que sucumbiu a varíola muitos anos atrás. A doença deixou várias cicatrizes e marcas pelo corpo, incluindo o rosto e, aliado a essas marcas, Edward tem o péssimo hábito de rosnar e fazer cara feia, o que só piora sua imagem.
— Ouvi algumas pessoas dizerem que meu temperamento é um tanto... — Ele fez uma pausa, aparentemente em busca de uma palavra.Depois do fracasso de seu primeiro casamento, Edward precisa casar-se novamente e ter um herdeiro ou o título e tudo que está vinculado a ele voltará para a Coroa. Entretanto, ao longo dos capítulos a gente descobre que não é apenas essa motivação dele, fica claro que tantos anos sozinho é um preço muito alto a ser pago.
Anna o ajudou.
— Selvagem?
Ele estreitou os olhos e a fitou.
— Feroz?
Ele franziu o cenho e abriu a boca.
Ela foi mais rápida.
— Bárbaro?
O conde a interrompeu antes que Anna pudesse acrescentar mais alguma coisa à lista.
— Sim, bem, vamos simplesmente dizer que isso intimida algumas pessoas. — Ele hesitou. — Eu não queria intimidá-la, Sra. Wren.
— Não intimidou.
P. 90
Por outro lado, Anna não teve um casamento perfeito e seu final não foi dos melhores, o que deixou uma marca que ela carrega até hoje e, mesmo sentindo-se atraída por Edward, sabe que não é o que ele precisa.
Da mesma forma, Edward sente-se atraído, mas sabe que deve esquecer a secretária e focar no contrato de seu casamento e assim, ele retorna à Londres para prosseguir com a negociação matrimonial e para fazer uma visita a um famoso bordel e esquecer Anna. O problema é que ele nem desconfia que Anna sabe para onde ele está indo e decide que irá para a cama com o conde sem que ele saiba que é ela.
Por alguma razão, Anna se sentiu estranhamente sentimental. A emoção a deixou confusa. Aquela havia sido a experiência mais gloriosa de sua vida, mas também fora totalmente inesperada. Ela havia pensado que seria uma simples liberação física, mas, em vez disso, fora um maravilhoso tipo de transcendência. Não fazia sentido, mas ela não estava pensando de forma racional para desfazer o quebra-cabeça.Os segredos que guardam trarão muitas consequências. Mas a pergunta é: eles superarão as diferenças e segredos para ficarem juntos?
P. 139
Assim como muitos romances de época, Elizabeth Hoyt narra a história em terceira pessoa e intercala a narrativa entre os protagonista e um outro personagem, nos dando um panorama geral da história.
Gostei muito dos personagens criados, não apenas os protagonistas como os secundários, mas a Anna teve um lugar especial pela sua determinação e temperamento forte, totalmente necessário para lidar com seu período de viuvez e depois com Edward. Também tenho que dizer que outro ponto positivo nessa história é o fato de não serem personagens exuberantes - o que estamos acostumados a encontrar - que proporcionam verdadeiros arrebatamentos. Ambos são pessoas comuns, com cicatrizes e marcas externas e internas.
O Príncipe Corvo é um romance altamente sensual, mas tudo tem um propósito, as cenas não são expostas aleatoriamente e Elizabeth equilibra com drama e diversão, o que faz com que fiquemos grudados no livro do início ao fim.
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P.S.: Se quiser adicionar esse livro na sua lista de leitura do Skoob basta clicar na capa que você será redirecionado para a página do livro no Skoob 😉
Como namoro essa saga!Seja pelos títulos ou pelas capas, foi paixão a primeira vista! E quando começaram as resenhas, percebi que a autora é maravilhosa em desenhar seus enredos e oh, a saga dos príncipes caiu no gosto dos leitores!
ResponderExcluirE lendo a resenha acima,a gente entende bem os motivos.
Trazer personagens bem construídos, uma protagonista forte e ainda bom humor no enredo é fascinante e com certeza, espero ter e ler essa saga em breve.
Beijo
Eu também namorava essa série há muito tempo, Angela, mas queria ter os três livros antes de começar, mas não resisti, comecei mesmo tendo só dois, kkkk
Excluirtenho muita vontade de ler esses livros, mas sou vou encarar quando terminar de ler a série crônicas de gelo e fogo.
ResponderExcluirAcho as capas lindas.
beijinhos
blog: https://adeliadanielablog.blogspot.com/2019/01/um-defeito-de-cor-ana-maria-goncalves.html
Insta: @adeliadaniela
Adelia, eu comecei as crônicas de gelo e fogo, mas, embora tenha adorado, só li mesmo o primeiro...
ExcluirQuanto a essa, tenho certeza de que irá adorar ;)
Lay!
ResponderExcluirJá gostei porque é um romance de época.
A capa está linda!
A varíola arrasou muitas famílias na época e deixou muitas sequelas.
O Conde Eduward tem vários motivos para ter seu humor alterado, temos de entendê-lo.
Ana parece uma protagonista forte, que não se entrega as ‘dores’ e sofrimento e vai em busca de resolver seus problemas.
Bom ver que o livro apesar do que é esperado, traz muitas novidades.
Adoro quando os livros trazem esse lado mais aprimorado sobre a personalidade das personagens.
O bom de ler um romance é justamente o prazer que ele nos dá.
Já nem gosto muito de ler sinopses mesmo, as vezes são enganosas.
Adorei!
cheirinhos
Rudy
Oi Rudy ;)
ExcluirTambém amo essas capas, diferentes do que estamos acostumados para os romances de época, né?
Eu adorei mesmo como a Elizabeth desenvolveu os personagens, aprofundando a personalidade deles ♥