20 novembro, 2022


[Resenha] Quatro Casamentos e Uma Moeda da Sorte - Julia Quinn, Stefanie Sloane, Elizabeth Boyle e Laura Lee Guhrke

Ficha Técnica 

Título: Quatro Casamentos e Uma Moeda da Sorte
Título Original: Four Weddings and a Sixpence
Autor: Julia Quinn, Stefanie Sloane, Elizabeth Boyle e Laura Lee Guhrke
ISBN: 978-65-5565-373-1
Páginas: 352
Ano: 2022
Tradutor: Ana Rodrigues
Editora: Arqueiro
Quatro autoras consagradas se reúnem para contar a história de quatro amigas que, ao encontrar uma moeda antiga em seu quarto na escola, decidem que ela será a moeda da sorte no casamento de cada uma delas.
A premissa inteligente, as situações criativas e as tiradas espirituosas fazem desta coletânea a leitura perfeita para os corações mais românticos.
No inesquecível conto de Stefanie Sloane, um guardião bem-intencionado e sempre vigilante decreta que Anne Brabourne tem que se casar antes de completar 25 anos. Quando o tempo está quase se esgotando, o amor a encontra da forma mais inesperada.
Elizabeth Boyle nos apresenta Cordelia Padley, que inventou um noivo para que a família parasse de pressioná-la a se casar. Agora ela precisa arranjar alguém para ocupar esse papel e convencer a todos de que encontrou o verdadeiro amor.
No conto de Laura Lee Guhrke, a moeda de lady Elinor Daventry é roubada quase às vésperas de seu casamento, e ela tem que fazer de tudo para convencer o libertino que a afanou a devolvê-la a tempo.
Julia Quinn encerra a antologia com a história de Beatrice Heywood, que nunca acreditou que a moeda desse sorte — até o objeto levar todas as amigas dela ao amor de suas vidas. Só que a fé recém-adquirida é colocada à prova quando a moeda não para de lhe mandar o homem errado.

Resenha


Neste livro, quatro autoras se reúnem para contar a história de quatro amigas que se conheceram no Escola Benevolente de Madame Rochambeaux para Moças quando eram meninas: Beatrice Heywood, Cordelia Padley, lady Elinor Daventry e Anne Brabourne. 

Lá as amigas encontraram juntas uma moeda de seis pence em um dos colchões delas e, como há uma tradição muito conhecida para as noivas por lá — "algo antigo, algo novo, algo emprestado, algo azul e uma moeda de seis pence no sapato" — elas decidiram que passariam a moeda de uma para a outra até que todas estivessem casadas. 

Embora Anne seja a mais nova e tenha sido a última a chegar à escola, como a moeda foi achada no colchão dela, é por aí que começamos nossa história, dez anos depois, quando a garota está prestes a completar vinte e cinco anos, limite que o tio havia imposto para que ela encontre um marido por conta própria, do contrário, ele mesmo o fará. O problema é que, por causa do histórico dos pais, Anne não tem o menor desejo em se casar por amor; ela quer um marido que lhe permita cuidar de seus próprios investimentos e de sua própria vida. Mas como conseguir um homem assim na aristocracia britânica? Enquanto o prazo está cada vez mais desesperadamente perto do fim, ela encontra um aliado inesperado: Rhys Alexander Hamilton, duque de Dorset, um libertino assumido.

No conto seguinte, depois que Anne encontra o seu "algo novo" e passa a moeda para a amiga Cordelia, vemos que a jovem está em sérios apuros, afinal, inventou para as tias que estava comprometida com o capitão Talcott. Porém, além de isso ser uma grande mentira, ela não via Kipp desde que eram crianças e ela tinha ido embora para a escola e depois para a Índia. Como ela chegaria no casamento de Anne e Dorset sem ele? Mas talvez o destino possa dar uma ajudinha, afinal, além de ela ter voltado para a casa da família em Londres, ao que parece o capitão está de volta de mais de uma de suas aventuras no mar, e, pelo que ela acompanhou ao longo dos anos pelos jornais, Kipp agora é um libertino e talvez, pelos velhos tempos, ele possa fingir ser seu noivo apenas durante o casamento de Anne. Entretanto, Cordie terá uma surpresa quando chegar a casa vizinha para falar com o amigo de infância…

Winston Christopher Talcott era o segundo filho do conde de Thornton, mas com a morte do irmão mais velho, ele acabou se tornando o novo conde e seu sonho de ser um explorador e cartógrafo foi abandonado. Assim, seu irmão caçula Andrew Talcott foi quem se tornou capitão e foi dessa maneira que Cordie descobriu que seu melhor amigo da infância se tornou um conde e não um capitão. Como ele poderia ajudá-la agora? Mas a verdade é que Cordie chegou em um momento da vida de Kipp em que ele tinha perdido qualquer esperança de voltar a ser feliz e talvez passar as próximas duas semanas com ela poderia ser sua única válvula de escape antes de ter de se casar com uma jovem por quem não tinha qualquer interesse a não ser o dote que salvaria sua propriedade e seus arrendatários.

No terceiro conto, depois de Cordei ter tido "algo emprestado", Ellie recebe a moeda e sem dúvida ela precisa de toda ajuda possível para fazer com que o visconde Bluestone, filho do duque de Wilchelsey, a peça em casamento. Não que ela esteja apaixonada por ele, mas o homem é a chance de salvar seu pai da ruína, isso porque os boatos a respeito dele e seu envolvimento na guerra com a França estão de volta desde que Lawrence Blackthorne recebeu um caso que o levou ao pai de Ellie. O problema é que Ellie conhece Lawrence há mais de quinze anos e ao longo dos anos eles se apaixonaram. Por isso ela não imaginava que logo ele acreditaria nesses boatos, muito menos que levaria isso adiante, o que geraria em uma acusação na Câmara dos Lordes. Assim, o que quase se tornou um noivado e um casamento, virou um coração partido e a busca por uma maneira de salvar o pai com um casamento sem amor. Mas Lawrence estava disposto a provar para Ellie que ele estava certo em relação ao pai dela e impediria aquele casamento… mesmo que ela nunca voltasse a confiar o coração a ele.

Para finalizar, logo após Ellie ter conseguido o seu "algo azul", ela passou a moeda para Bea, mesmo que ela estivesse decidida a não se casar. Bem, na verdade Bea foi criada pelas tias Callie e Hennie e entendia que seu dever agora era cuidar delas, assim, da maneira como ela via, ela não deveria se casar para fazer isso. Com uma mente científica, mesmo tendo feito o pacto com as amigas quando crianças, agora que tinha chegado a sua vez, ela não conseguia acreditar que andar com uma moeda no sapato faria com que ela encontrasse um marido — até porque ela não estava procurando um —, mas ela não quebraria jamais uma promessa feita às amigas. Porém, por mais que ela não queira, talvez ela precise reconsiderar que aquela moeda tenha colocado alguém para amar em seu caminho, afinal, lorde Frederick Grey-Osbourbe, quarto filho do marquês de Pendlethorpe, tinha dois diplomas de Oxford, um olho funcional e havia de mudado há pouco tempo para perto de Wallingford para se afastar dos olhares de repulsa e viver com seus estudos e ela havia literalmente esbarrado nele.

O prólogo e o último conto são escritos pela Julia Quinn, enquanto os outros três contos me permitiram conhecer a escrita de Stefanie Sloane, Elizabeth Boyle e Laura Lee Guhrke e eu adorei a maneira como elas desenvolveram as protagonistas e suas histórias, mas sinceramente achei que o último conto ficou com poucas páginas, parecia que tinha um limite de páginas para terminar, entendem? Queria um pouco mais da história da Bea, mas tudo em. Valeu e muito esse livro.


P.S.: Se quiser adicionar esse livro na sua lista de leitura do Skoob basta clicar na capa que você será redirecionado para a página do livro no Skoob. 😉
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