25 setembro, 2020


[Resenha] Samantha Sweet, Executiva do Lar - Sophie Kinsella


Ficha Técnica 

Título: Samantha Sweet, Executiva do Lar
Título Original: The Undomestic Goddess
Autor: Sophie Kinsella
ISBN: 978-85-01-07674-8
Páginas: 514
Ano: 2009
Tradutor: Ivanir Alves Calado
Editora: Record
Meu nome é Samantha, tenho 29 anos. Nunca assei um pão na vida. Não sei pregar botão. O que sei é reestruturar um contrato financeiro e economizar 30 milhões de libras para meu cliente.
Samantha Sweet é uma advogada poderosa em Londres. Trabalha dia e noite, não tem vida social e só se preocupa em ser aceita como a nova sócia do escritório. Ela está acostumada a trabalhar sob pressão, sentindo a adrenalina correr pelas veias. Até que um dia... comete uma grande mancada. Um erro tão gigantesco que pode destruir sua carreira. Samantha desmorona, foge do escritório, entra no primeiro trem que vê e vai parar no meio do nada. Ao pedir informação em uma linda mansão, é confundida com uma candidata a doméstica e lhe oferecem o emprego. Os patrões não fazem ideia de que contrataram uma advogada formada em Cambridge, com QI de 158, e que não tem a menor noção de como ligar um forno! O caos se instala quando Samantha luta com a máquina de lavar... a tábua de passar roupa... e tenta fazer cordon bleu para o jantar... Mas talvez não seja tão incapaz como doméstica quanto imagina. Talvez, com alguma ajuda, ela possa até fingir. Será que seus patrões descobrirão que sua empregada é de fato uma advogada de alto nível? Será que a antiga vida de Samantha irá alcançá-la? E, mesmo se isso acontecer, será que ela vai querer de volta? A história de uma mulher que precisa diminuir o ritmo. Encontrar-se. Apaixonar-se. E descobrir para que serve um ferro de passar.

Resenha


Ler os livros da Sophie Kinsella é garantia de relaxar e era exatamente isso que eu estava precisando esta semana; por isso não tive dúvidas e peguei este livro que já estava há algum tempo aqui esperando o momento ideal para ser lido.

Quando li a sinopse de Samantha Sweet, Executiva do Lar confesso que me intrigou e fiquei me perguntando como seria essa história e simplesmente amei. Samantha vem de uma família de pessoas que trabalham muito e vivem no extremo. Sua mãe é advogada nos tribunais superiores, abriu a própria empresa, ganhou o prêmio Mulheres do Direito; Daniel, o irmão mais velho, é diretor de investimentos e muito prestigiado no centro financeiro de Londres; o outro irmão, Peter, teve um colapso de tanto trabalhar e agora mora na França, ensina inglês e tem uma secretária eletrônica; e o pai mora na África do Sul desde que ela tinha 3 anos, por isso não é alguém que ela veja muito — na verdade, ela mal vê os dois que moram em Londres. Para a família é tão surreal não estar se matando de trabalhar que mal sabemos sobre Peter e no que ele trabalhava antes do tal colapso...
(...) — Enquanto diz as palavras, seus olhos parecem se cravar mais profundamente nos meus.
Ou então só estão embriagados depois de uma noite sem dormir. Nunca fui boa em ler os sinais.
Deveria ter tirado diploma nisso, em vez de em direito. Seria muito mais útil. Bacharel (com Honras) em Saber Quando os Homens Estão a Fim da Gente e Quando Só Estão Sendo Amigáveis.
P. 33
Samantha é advogada de direito bancário em um dos melhores escritórios de advocacia de Londres e seu objetivo é tornar-se sócia. Para isso, trabalha constantemente, sem noites, sem fins de semana, sua casa é uma zona, assim como sua vida pessoal — que não existe. Não há tempo para descobrir um leiteiro que entregue no seu apartamento; não há tempo para descobrir como seu forno funciona, mas isso é o de menos, porque ela não cozinha absolutamente nada. Mas certamente todo esse esforço será recompensado quando ela conseguir a sociedade, e falta pouco para isso.

Samantha só não esperava descobrir que havia cometido um erro gigantesco. Ela não erra, muito menos um erro de principiante como aquele, que custaria cinquenta milhões de libras. Completamente desnorteada com a situação, Samantha se vê em um trem sem saber sequer o destino dele e acaba em Cotswolds, muito, muito distante da agitação de Londres. Ainda desorientada, pede ajuda em uma casa e é confundida com uma das candidatas a empregada doméstica, logo ela que não sabe nada de casa.
— Sem dúvida! — digo agarrando-me com alívio a essa desculpa. — Claro! Estou muito mais acostumada a trabalhar com uma... uma... Nimbus 2000.
Tris me olha surpresa.
— Essa não é a vassoura do Harry Potter?
Porra.
Eu sabia que tinha ouvido em algum lugar.
— É. É — digo finlmente, com o rosto em chamas. — E também uma conhecida marca de tábua de passar roupa. Na verdade acho que o nome da vassoura foi dado... ah... por causa da tábua de passar.
P. 179
Por mais louco que possa parecer, Samantha resolve ficar ali, ainda que seja por pouco tempo, até que as coisas em Londres se acalmem, é claro. Contando com uma super ajuda secreta, Samantha começará a aprender a cozinhar, passar roupa, limpar a casa e tudo mais que precisa ser feito e que não acaba nunca — sério, você mal termina uma parte e já tem lá alguma coisa a ser feita. 

Os dias vão passando e Samantha vai desacelerando. Vendo as coisas ao seu redor, não se importando com o celular; o BlackBerry que ficou no escritório nem é mais lembrado; as cobranças da mãe ficaram para trás. Mesmo com todas as excentricidades de seus patrões, dá para perceber que eles realmente gostam de Samantha, mesmo que não saibam que tudo que ela disse como referência é mentira. Outro ponto positivo foi conhecer o outro funcionário da casa, Nathaniel, o jardineiro. Na verdade, ele é a única pessoa que sabe que ela não entende nada de cuidar de uma casa e por isso a mãe dele está ajudando Samantha a aprender tudo que precisa. Mas não é só isso, né gente? Hahahaha
Fantástico. Fantástico mesmo. Bastou uma olhada no seu corpo e estou com uma paixonite completa.
Honestamente eu achava que era uma pessoa um pouco mais profunda do que isso.
P. 222
Samantha é outra pessoa em Cotswolds: braços torneados das atividades que têm feito, bronzeada, relaxada. Mas sabem como é, né? Quando a gente está se afastando, lá vem o passado e dizer que ainda há coisas não resolvidas que precisam ser encaradas de frente. Fugir não é a solução adequada e por isso Samantha precisará resolver de uma vez por todas a confusão que ficou em Londres.
Se aprendi uma coisa com tudo que  me aconteceu, é que não existe essa coisa de maior erro da existência. Não existe essa coisa de arruinar a vida. Por acaso a vida é uma coisa muito resistente.
P. 424
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