27 maio, 2020


[Resenha] Quase Casados - Jane Costello

Ficha Técnica 

Título: Quase Casados
Título Original: The Nearly-Weds
Autor: Jane Costello
ISBN: 978-85-01-09196-3
Páginas: 414
Ano: 2014
Tradutor: Ryta Vinagre
Editora: Record
Para Zoe Moore, o dia de seu casamento foi o mais marcante de sua vida. Ou melhor, o dia em que deveria ter se casado, mas em vez disso, foi largada no altar após sete anos de namoro. Arrasada e disposta a se recuperar, ela decide se mudar de Liverpool para os Estados Unidos e trabalhar como babá. Ao chegar em Boston, ela se depara com a esperta Ruby, prestes a completar 6 anos, o adorável Samuel, que acaba de fazer 3, e o pai deles, Ryan Miller. Seu novo chefe, além de fazer uma bagunça sem precedentes e de ter um mau humor imbatível, é incrivelmente bonito. Depois de um começo um tanto decepcionante, Zoe e Ryan começam a se entender, mas ela está prestes a descobrir que recomeços podem ser mais difíceis do que esperava.

Resenha


Sabe aquele livro que está lá na sua estante há muito tempo e por alguma razão do destino você vai sempre deixando ele para depois? Pois, a ordem das minhas leituras tem muito a ver com o momento que estou vivendo e como me sinto quando toco no livro ou vejo sua capa no Kindle. Me lembro que alguém me indicou esse livro em um dos muitos encontros do Clube do Livro e eu consegui ele numa troca no Skoob em 2017 e percebam que só agora chegou o momento de eu conhecer a escrita da Jane Costello e tenho que concordar com a Cosmopolitan: "Se você é fã de Sophie Kinsella, vai amar Jane Costello."

Zoe Moore tem 28 anos e sempre viveu em Liverpool, um lugar que ama por sua dualidade de ser uma grande cidade, mas, em alguns momentos se parece uma cidade do interior. Ela tinha um emprego que amava e se casaria com seu namorado, cujo relacionamento já durava sete anos. Entretanto, tudo desandou no momento em que ela chegou na igreja e descobriu que Jason não apareceria.

Depois de chafurdar na lama por meses sem ter ao menos um contato com Jason que lhe explicasse o que tinha acontecido, Zoe decide que é o momento de mudar sua vida; não dá mais para ficar na mesma cidade que ele, onde a todo momento encontra alguém que quer conversar com ela sobre o não casamento, inclusive sua mãe. Assim, iniciamos o livro, com Zoe em um avião a caminho dos Estados Unidos, onde irá trabalhar de babá na casa de uma família com muitos recursos e que inclusive a levará nas próximas férias da família nas Bermudas.
Não foi fácil. Precisei de cada grama de força de vontade que tinha para marcar a passagem aérea para Nova York e dizer a mim mesma que eu precisava aceitar que nunca mais o veria. Que eu precisava construir uma nova vida sem ele.
P. 117 
Mas a vida daria sossego para Zoe? Ainda não. Ao chegar ao Estados Unidos ela viu uma mensagem da agência onde estava cadastrada e descobriu que não iria mais trabalhar para a família de Michigan, mas para a Sra. R. Miller, em Hope Falls, próximo de Boston. Esqueça férias nas Bermudas e próprio SUV. Olá família com a mãe solteira que precisará de toda a ajuda possível.

Mas tenho que dizer que a viagem não foi simples e Zoe tem mais um contratempo com sua roupa quase na chegada em Boston e não dá tempo de fazer um milagre. Some a isso o fato de que, não é uma mulher que está segurando a placa com seu nome e sim um homem com duas crianças, que certamente são as crianças que ela cuidará, Ruby e Samuel. Sim. Não é Sra. R. Miller. É Sr. Ryan Miller.

Ryan é viúvo há quase três anos (quase a idade do caçula) e desde a morte de Amy as coisas pioraram consideravelmente. Ele não dá atenção à casa, aos filhos e parece tratar todos com arrogância, o que deixa Zoe perplexa, até porque a realidade que ela estava esperando era de trabalhar em uma casa apenas cuidando das crianças, afinal a família tinha várias empregadas; ali, ela teria que cuidar de tudo, pois ao que parecia a última empregada também não havia aguentado o gênio mau humorado do patrão, assim como a babá. Sem falar que a primeira impressão foi péssima: ser deixada na porta de casa com as crianças e as malas em pelo sábado? Sem ao menos conversar sobre os detalhes do emprego, folgas, atividades, particularidades das crianças.

Sim, tendo que lidar com o pé na bunda que levou e a falta de contato por mais de seis meses, ela precisaria enfrentar esse patrão que não parecia querer uma empregada e sim uma escrava. Pelo menos a conexão com as crianças foi imediata, o que ajudou a atenuar o problema e, quando Zoe soube que ao invés de divorciado, Ryan era viúvo, ela se apegou ainda mais em ajudar as crianças.

Díficil, mas aos poucos Zoe colocou ordem na casa e parecia que Ryan também melhorava com o tempo, mas ainda havia uma outra questão: embora tivesse certeza absoluta de que anda amava Jason - por mais que não devesse - Zoe estava definitivamente atraída por Ryan. Claro que ela sabia que isso era unilateral e não poderia acontecer - nem iria, pois ele era absurdamente lindo e ela vivia se queixando dos quase oito quilos que engordara no período pós-chute na bunda.
Enquanto Ryan me serve outra taça de vinho, ocorre-me o quanto estou gostando de conversar com ele. Ele é muito mais do que um corpo sarado e um par de olhos cintilantes, quando quer. É adorável. É divertido. Tirando a beleza, ele é um dos homens mais carismáticos que já conheci. Me pergunto por que ele não pode ser assim o tempo todo, mas me contenho. Talvez seja bom que não seja assim. Só Deus sabe como eu me comportaria se fosse.
Então me ocorre outra coisa. Eu não pensei em Jason a noite toda.
P. 199
O período de Zoe em Hope Falls a ajuda a se reencontrar e a pensar em outras coisas que não ligar para Jason insistentemente até ele lhe dar uma explicação para o que houve. E tudo isso graças a Ryan, Ruby, Samuel e suas novas amigas, também babás inglesas da mesma agência.

Quase Casados é um livro divertido bem ao estilo chick-lit. Zoe paga alguns micos homéricos que nos faz gargalhar com toda vontade, mas também comete alguns erros que vou te contar, viu, queria voar no livro e dar na cara dela para aprender e deixar de ser burra, mas enfim, não dá para acertar sempre, não é mesmo?

Uma boa pedida, principalmente neste período em que precisamos de todos os risos possíveis, concordam?

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P.S.: Se quiser adicionar esse livro na sua lista de leitura do Skoob basta clicar na capa que você será redirecionado para a página do livro no Skoob. 😉
Comentários
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4 comentários:

  1. Oi, Layane
    Esse foi o primeiro livro que li da Jane e eu amei completamente. Um clichê imenso mas que nos faz rir e torcer muito pela protagonista. Queria que trouxessem mais obras da autora pra cá.
    Beijo
    https://www.capitulotreze.com.br/

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    1. Verdade, Miriã, é um livro muito gostoso. Eu tenho outro livro dela que foi publicado aqui, "Corra, Abby, corra!", já leu? Eu devo ler em breve e ficarei na torcida para que tragam mais livros para a gente se deliciar!
      Beijos

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  2. Adorei! O meu também está na estante a anos. Vou lê-lo esse mês.

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    1. É isso aí, vamos tirar os livros da estante e lê-los finalmente hahaha

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