18 abril, 2020


[Resenha] O Chefão - Vi Keeland

Ficha Técnica 

Título: O Chefão
Título Original: Bossman
Autor: Vi Keeland
ISBN: 978-85-422-1264-8
Páginas: 304
Ano: 2018
Tradutor: Andreia Barboza
Editora: Essência
Na primeira vez que vi Chase Parker não causei exatamente uma boa impressão. Eu estava escondida no banheiro de um restaurante, mandando mensagem de áudio para minha melhor amiga me salvar de um encontro horrível. Ele ouviu, disse que eu era uma canalha e começou a me oferecer conselhos não solicitados de namoro. Eu disse a ele que cuidasse de sua própria vida e voltei para meu encontro miserável. Ao passar pela minha mesa ele sorriu e eu assisti seu traseiro sexy e arrogante voltar para seu jantar. Não pude evitar trocar olhares com o idiota condescendente do outro lado do restaurante. Quando o deslumbrante desconhecido e sua acompanhante apareceram de repente em nossa mesa, pensei que ele iria me denunciar. Mas, ao invés disso, ele fingiu que nos conhecíamos e se juntou a nós – contando histórias elaboradas e embaraçosas sobre nossa suposta infância. E, sem que eu me desse conta, meu encontro tedioso se tornou extremamente excitante. Depois que nos separamos, não consegui parar de pensar naquele estranho que jamais veria novamente. Afinal, quais eram as chances de encontrá-lo de novo em uma cidade com oito milhões de pessoas?

Resenha


Reese Annesley tem 28 anos, mora em Nova Iorque e ama trabalhar na área de marketing, mas o fato de ter se envolvido com um colega de trabalho a levou a pedir demissão assim que ele foi promovido a chefe dela - mesmo que não entendesse praticamente nada do setor.

Além da bagunça que está sua vida profissional por causa do erro de uma noite de bebedeira, a vida amorosa de Reese não está muito bem também. É assim que no início do livro ela conhece Chase Parker no corredor do banheiro de um restaurante onde está tendo um péssimo encontro com um cara que só fala da mãe dele. #NinguémMerece

Chase ouve a súplica que Reese faz a amiga, Jules, para que ligue para ela, salvando-a desse terrível encontro. Como Jules não dá sinal de vida, Chase vê ali a oportunidade de se aproximar dela, ainda que ele também esteja em um encontro e que Reese não tenha pedido a sua ajuda.
— Dê uma chance. Talvez eu seja aquele que não vai decepcionar você.
P. 305
O encontro casual ocorre novamente semanas depois - ainda que seja inacreditável em uma cidade do tamanho de Nova Iorque - e, conversando, Chase pega o número do telefone de Reese para intermediar o contato dela com uma pessoa que poderá ajudá-la a encontrar um novo emprego. É assim que Reese acaba trabalhando na Parker Industries - mesmo que Chase não quisesse que isso acontecesse.

Chase é CEO da empresa, que fundou quando concluiu a universidade. Enquanto estudava, criou uma cera de depilação que foi o carro-chefe para seu ingresso no mundo dos negócios. A empresa de cosméticos é um sucesso, mas a vida pessoal de Chase se resume a casos rápidos e superficiais, até que ele conhece Reese e sua intenção é que dure mais do que os outros. Por isso, tê-la trabalhando para ele não era o ideal, uma vez que a política da empresa proíbe relacionamentos amorosos entre os funcionários.

Mesmo assim, uma vez que Reese é contratada, ele não desistirá tão facilmente dela, mesmo quando descobre que a razão para ela ter saído do último emprego foi o envolvimento com um colega de trabalho.
— Depois dos erros idiotas que cometi no passado, é claro que a ideia de um relacionamento com alguém no trabalho me assusta. Mas acho que realmente me deu medo foi sentir algo forte o suficiente para estar disposta a assumir um risco proposital. — Sorri. — Tendo a ser avessa ao risco, caso você não tenha notado.
P. 365
Sabem aquele ditado "água mole em pedra dura tanto bate até que fura"? Pois é, Chase é insistente e não é fácil para Reese resistir. A química entre eles é intensa. Mas, sendo um livro da Vi, sabemos que o casal sempre sofre um pouco depois de se entender e, normalmente, é algo intenso. Não foi diferente em O Chefão. Tanto o passado de Chase como o de Reese deixaram marcas profundas que refletem ainda no dia a dia deles. E quando a gente acha que já sabe tudo sobre o passado deles, mais descobertas são reveladas e nos deixam ainda mais impactados.
— Isso não é ter pânico. Pânico é quando você deixa o medo controlar sua vida, impedindo que você faça as coisas. Quando você tem medo, mas encara as situações e segue vivendo, isso é ser corajoso.
P. 159
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Comentários
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2 comentários:

  1. Se fosse tão fácil não teria graça né? Acho que é bem assim que a autora pensa e a gente? Agradece!rs
    Gosto demais das letras da Vi e este livro está entre minhas leituras mais desejadas.
    Aliás, tudo que ela nos traz é sempre muito bem vindo!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor

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    Respostas
    1. Hahaha, só você para me fazer rir com um comentário, Angela, hahaha, qual a graça quando é fácil, né?
      Eu concordo com você, quando vejo que é livro da Vi, vou correndo ler.
      Bjs

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