02 novembro, 2019


[Resenha] A Dama Mais Apaixonada - Julia Quinn, Eloisa James e ConnieBrockway

Ficha Técnica 

Título: A Dama Mais Apaixonada
Título Original: The lady most willing
Autor: Julia Quinn, Eloisa James e Connie Brockway
ISBN: 978-85-306-0021-1
Páginas: 288
Ano: 2019
Tradutor: Ana Rodrigues
Editora: Arqueiro
Entre no mundo cintilante do período da Regência e prepare-se para ter seus corações aquecidos por Julia Quinn, Eloisa James e Connie Brockway... Durante sua peregrinação anual de Natal à Escócia, para visitar seu tio idoso em seu decrépito castelo, o Conde de Rocheforte e seu primo, Conde de Oakley, recebem presentes únicos: seu tio invadiu a festa de Natal de um lorde inglês - Lorde Bretton - e sequestrou quatro adoráveis mulheres para seus herdeiros escolherem... O castelo fica isolado devido à nevasca e as horas se tornam dias, as intenções mais honrosas revelam tentações tão surpreendentes quanto irresistíveis.

Resenha


Depois do sucesso que foi o livro A Dama Mais Desejada, as três autoras trazem para gente o romance A Dama Mais Apaixonada. Quando elas escreveram o livro anterior, mesmo tendo sido apresentado como uma história única, não consegui ver dessa forma e sim como três contos que tinham os mesmos personagens. Agora isso não acontece, de fato é uma história única, mas cada autora fica encarregada da história de um casal.

A Dama Mais Apaixonada se passa em Kilkarnity, nas Terras Altas da Escócia, mais precisamente no castelo Finovair, lar de Taran Ferguson. Viúvo e sem filhos para herdar o castelo e as responsabilidades do título, Taran via nos sobrinhos a responsabilidade de seguirem o legado da família. Robert Parles, conhecido por todos como Robin, tem o título francês de conde de Rocheforte, mas não tem um só centavo no bolso, além do futuro como herdeiro de Finovair, o que não é muita coisa. Como se isso não fosse suficiente, é conhecido como Príncipe dos Libertinos, o que não ajuda na missão de casar e ter herdeiros. Byron Wotton é o outro sobrinho de Taran e é o conde de Oakley. Ao contrário do primo, Byron é muito centrado em suas responsabilidades e nas regras da sociedade.

Como Taran percebia que, se deixasse na mãos dos sobrinhos, o legado de sua família seria extinto, em uma noite de muito frio e antecedendo uma grande nevasca de dezembro de 1819, ele saiu com seus homens em direção ao baile que estava acontecendo próximo, no castelo Bellemere, lar do conde de Maycott, para raptar algumas candidatas a noivas para seus sobrinhos. Foi assim que ele trouxe para Finovair lady Cecily Tarleton, as irmãs Fiona e Marilla Chisholm, mas não esperava que viesse junto Cartiona Burns e John Shevington, o duque de Bretton.
Um homem não se apaixonava, não sentia algo do tipo, nada mais do que desejo, em um espaço tão curto de tempo. Isso não acontecia. E certamente não com ele.
P. 63
Taran se aproveita de que a nevasca deixará as estradas intransitáveis por pelo menos quatro dias para que seus sobrinhos tenham a chance de escolher uma noiva e cortejá-la, menos Catriona, é claro, que não é uma herdeira e não tem nenhum dinheiro. Claro que o fato de haver um novo concorrente no páreo, não estava nos planos, mas ainda que o duque de Bretton não esteja buscando uma noiva, certamente só o fato de ser um duque, chamará a atenção das damas.

A história mostrará a interação de todos no castelo enquanto lidam com as consequências da imprudência de Taran, mas, consequentemente, todos verão muitas de suas certezas sendo questionadas: a certeza de que não irão se casar, de que não merecem a felicidade, de que são libertinos inveterados e que as reputações uma vez arruinadas, jamais terão direito a um casamento feliz.
E mais, se Bret era capaz de fazer uma mulher amá-lo, ele, Byron, com certeza também era, ora essa! Seu lado competitivo estava vindo à tona. Era capaz de fazer uma mulher olhar para ele com puro deleite. Era capaz de envolvê-la de tal forma que ela nunca olhasse para outro.
P. 118
Eu adorei todos os personagens, com a grande exceção que é Marilla Chisholm, que garota insuportável, mas a melhor para mim ainda é Catriona Burns. Ela é altiva, decidida e sempre tem uma palavra amiga. John é incrível em toda sua imponência de duque, Fiona e Robin se parecem muito com a convicção de que não merecem um casamento feliz por conta de suas reputações, Byron é atormentado pelo fantasma do pai e de seu passado e Cecily foi criada com a certeza de que encontraria alguém que fizesse seu coração bater mais forte, mas até então isso não havia acontecido e ela já estava praticamente certa de que precisaria se casar logo, com o pretendente menos ruim, afinal, suas irmãs mais novas precisavam casar e seu pai não permitiria que isso acontecesse enquanto ela não se casasse também.
— Mas então você chegou — continuou ele —, e acabou com toda a minha força de vontade. Cada barreira, cada defesa, cada gota de bom senso e cada lição que aprendi a duras penas foram devastadas por esse sorriso, destruídas por esse olhar.
P. 276
A história é divertida e é possível ver a continuidade na narrativa das autoras. Adorei a história, os personagens e simplesmente devorei o livro por conta desses elementos.

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Comentários
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Um comentário:

  1. Julia Quiin é famosa pelos seus romances de época, gostei mt de conhecer e ja fiquei bem curiosa com esse livro

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