23 abril, 2017


[Resenha] Uma Noite Como Esta - Julia Quinn

Ficha Técnica 

Título: Uma Noite Como Esta
Título Original: A Night Like This
Autor: Julia Quinn
ISBN: 978-85-8041-664-0
Páginas: 272
Ano: 2017
Tradutor: Ana Rodrigues
Editora: Arqueiro
Daniel Smythe-Smith passou três anos exilado na Itália depois de um duelo com seu amigo, o gênio matemático Hugh Prentice, e quase o fez perder uma perna. Com isso o pai de Hugh, Lorde Ramsgate, o ameaçou dizendo que se ele não saísse do país seria morto, mas um dia ele recebe a visita de seu amigo, que o libera para voltar à Inglaterra... Ele volta justamente no dia da apresentação do Quarteto, mas encontra uma pessoa diferente ao piano (já que sua prima Sarah fingiu estar doente para não participar, Anne Wynter, a governanta das irmãs dela a substituiu), ao olhar para ela, ele fica encantado e, ao final da tortura apresentação ele corre para encontrá-la. Ao vê-la, não resiste e a beija, mesmo sem conhecê-la direito e ela, depois de um tempo escapa dele e se esconde. Por falar em se esconder, Anne Wynter (ou melhor, Annelise Shawcross) esconde seu passado de todos, pois ela teve que se afastar de sua família, após ser enganada e humilhada por seu amado, que prometeu se casar com ela, sendo que na verdade já estava comprometido com uma mulher mais rica. Além de ter perdido a virgindade, o que já era terrível, ainda leva toda a culpa pelo que aconteceu, e por isso, ela não pode mais ter contato com a família e ela é levada para viver como governanta numa residência na Ilha de Man. Depois de um tempo, Anne foi contratada para cuidar das meninas Pleinsworth, primas de Daniel. E apesar da tentativa de manter seu passado oculto, a Lady Pleinsworth desconfiava que ela era de origem nobre e tinha motivos para negar sua criação. Daniel, ao saber que Anne é a governanta de suas primas, resolve ir sempre à casa Pleinsworth sob o pretexto de vê-las, e sempre ia passear com elas, porque sabia que ela iria junto. E, com isso eles vão ficando cada vez mais apaixonados, mesmo que ela não adimita. Mas, o que ele não sabe, é que os segredos de Anne, vão além do tipo de criação que teve, e que agora, mais do que nunca, precisará conhecer o seu passado, pois ambos estão correndo perigo, e, desta vez, não tem nada a ver com o Lorde Ramsgate ou o duelo.

Resenha


Seguindo com a série Quarteto Smythe-Smith, chegamos à leitura de Uma Noite Como Esta, o segundo livro, que traz Daniel Smythe-Smith, o conde de Winstead como protagonista dessa família.

Em Simplesmente o Paraíso soubemos um pouco sobre Daniel, afinal ele é o irmão mais velho de Honoria e melhor - e único - amigo de Marcus, o conde de Chaterris. Aqui saberemos alguns detalhes a mais.

Daniel sempre foi uma pessoa carismática e que gosta de se divertir, mas, um ano após ter assumido o título de conde de Winstead, em uma noite de bebedeira e sorte no jogo alterou seu futuro. Após ganhar de Hugh Prentice nas cartas, que orgulhava-se de seu talento em aritmética que lhe permitia sempre ganhar, ele se viu cara a cara com Hugh no Hyde Park para um duelo descabido, pois certamente dois homens que não haviam curado a bebedeira da noite anterior e armados não teria um bom resultado. Assim, os dois foram feridos, ameaças foram feitas e Daniel foi forçado a deixar a Inglaterra para manter-se vivo. E assim viveu fugindo por três anos até que Hugh Prentice o encontrou na Itália e lhe disse que poderia voltar para casa. A verdade é que, embora tenha se envolvido no duelo com Daniel, Hugh sabia que ele nunca o tentara matar de verdade, mas seu pai, o marquês de Ramsgate não iria sossegar enquanto seus homens não matassem Daniel.
- Lembre-se disso, Winstead - falou lorde Ramsgate, pousando os olhos em Daniel com um desprezo cruel. - Você pode fugir, pode tentar se esconder, mas meus homens o encontrarão. E você não vai saber quem são. Portanto, não os verá chegando.
P. 17
Pois então, como vimos em Simplesmente o Paraíso, Daniel retornou no dia do concerto anual de sua família e foi assim que ele conheceu Anne Wynter, a governanta de suas primas Harriet, Elizabeth e Frances Pleinsworth. Com a súbita doença de Sarah (irmã mais velha das meninas), lady Pleinsworth praticamente obrigou Anne a assumir o lugar de Sarah ao piano no concerto, afinal o evento não poderia ser cancelado.

É verdade que Anne sempre soube que era muito bonita, mas há oito anos, desde que se viu obrigada a deixar a casa dos pais, viver longe de sua família sem manter nenhum tipo de contato com eles, tendo que mudar de nome e passar a trabalhar para sobreviver, essa beleza era quase um fardo muito grande para carregar.

Assim, quando percebeu a atenção de Daniel voltada para ela, se preocupou que talvez fosse necessário mudar de emprego novamente e justo quando já tinha se apegado às meninas Pleinsworth e gostava de trabalhar na casa.
- Virei visitá-la amanhã - avisou o conde ainda segurando a mão dela.
- O quê? Não! - Anne puxou a mãe de volta. - Não pode fazer isso.
- Não?
- Não. Sou uma governanta. Não posso permitir que homens me procurem. Perderei meu emprego.
P. 39
Daniel nem bem chegou à Inglaterra e já se encantou com uma jovem dama inapropriada para sua posição social e é bastante determinado em passar o máximo de tempo possível com ela, claro que sob o pretexto de ver as primas depois de tanto tempo fora. Ainda que eu tenha gostado do casal, achei tudo muito rápido na relação de Daniel e Anne que passou rapidamente do desejo, para a paixão e a percepção do amor. Mas enquanto víamos eles juntos era claro que Anne e Daniel sentiam-se solitários: ela por conta do abandono da família e ele do exílio.
Anne Wynter nascera naquele dia, e Annelise Shawcross...
Bem, ela desaparecera. Desaparecera de repente, como uma das ondas ao redor.
Mas na verdade não importava quem ela era. Anne Wynter... Annelise Shawcross... Nenhuma das duas era um par adequado para Daniel Smythe-Smith, conde de Winstead, visconde Streathermore e barão de Touchton de Stoke.
Ele tinha mais nomes do que ela precisara inventar para si. Era quase engraçado.
P. 107-108
Gostei de ver, mesmo que pouco, Honoria e Marcus além de ter conhecido Hugh Prentice, personagem que me deixou curiosa e que espero encontrar nos próximos livros da série.

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Comentários
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12 comentários:

  1. Dei uma chance a Julia Quinn e ela não me decepcionou, agora quero terminar a série que estou lendo e começar outras!!!!

    xox
    Próxima Primavera

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    1. Verdade, a Julia não decepciona mesmo, Clarissa ;)

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  2. hey, adorei tua resenha
    eu nunca tinha ouvido falar desse livro, n costumo a ler livros de romance de epoca, msm eu gostando kkk, mas a premissa desse me fez sentir curiosidade..
    as vzs eh ruim msm o casal ir rapido dms, mas paixao eh assim, agr amor q eh mais demorado para desenvolver

    perolasdelivros.blogspot.com

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    1. kkk, como consegue gostar e mesmo assim não ler os livros, Ludmila? Eu quando vejo um já quero passar na frente de todos, kkkk

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  3. Oi Layane, tudo bem?
    Depois que dei início a série Os Bridgertons, me apaixonei pela escrita da Julia Quinn. Ainda mais porque sou APAIXONADA por esse gênero.
    Pretendo ler esses livros também, mas estou esperando as férias de julho para isso.
    Quero sentar e poder ler um atrás do outro <3
    Beijokas Lay
    Quanto Mais Livros Melhor

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    1. Faça isso mesmo, Pri. Eu li um atrás do outro <3 ameiiiii

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  4. Como já disse, romances de época não costumam chamar a minha atenção.
    Até tenho o quarteto na estante, pois minha irmã adora a escrita da Julia. Mas eu mesma tenho pouco interesse em ler a série.
    É interessante que a autora traga um pouquinho do casal do livro anterior para este volume. Ajuda aos fãs a matar um pouco a saudade.

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  5. Lay!
    O que mais gostei foi da persistência de Daniel e por ele não se importar com a condição de Anne ser governanta e nem deixá-la após descobrir o segredo que ela tenta esconder...
    “Preferi sempre a loucura das paixões à sabedoria da indiferença.” (Anatole France)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    TOP COMENTARISTA ABRIL especial de aniversário, serão 6 ganhadores, não fique de fora!

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    1. Sim, Rudy, ninguém pode dizer que ele não é persistente kkkkk

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  6. Olá, Lay!!
    Que bom estar falando mais uma vez de Julia Quinn, os seus livros são incríveis (eu gosto de romances de época, acho que isso ajuda no gostar da Julia Quinn), amei essa série que ela fez. Esse livro é muito bom, a história de Daniel é interessante, é um homem muito bom, merece a Anne.
    Abraço!

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    1. Verdade, os livros dela são realmente incríveis <3

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  7. Não li por medo de spoiler, pois ainda não comecei a série.

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