Ficha Técnica
Título: E Se Fosse Verdade?Título Original: Not Pretending Anymore
Autor: Penelope Ward e Vi Keeland
ISBN: 978-65-5933-041-6
Páginas: 356
Ano: 2021
ISBN: 978-65-5933-041-6
Páginas: 356
Ano: 2021
Tradutor: Alline Salles
Editora: Charme
P.S.: Se quiser adicionar esse livro na sua lista de leitura do Skoob basta clicar na capa que você será redirecionado para a página do livro no Skoob. 😉
Editora: Charme
Encontrar um bom colega de casa pelos classificados não é tão fácil quanto parece. Eu estava começando a perder a esperança. Até alguém bater na minha porta e Deus ouvir minhas preces.
Só que… ãh… prece errada, Deus.
Eu realmente tinha pedido mais de uma vez para o cara lá de cima encontrar um homem lindo de morrer para mim… só que não como meu colega de casa. Por mais que ele fosse divertido e carismático, eu não ficaria confortável morando com um homem, então eu lamentavelmente recusei. Mas aí apareceram cupcakes na minha porta ― recém-feitos por Declan e tão deliciosamente pecaminosos quanto ele. Pode-se dizer que ele era persistente.
Em certo momento, cedi. Não tinha outro candidato viável, de qualquer forma. Além do mais, eu estava interessada em outra pessoa. E Declan, em outra mulher. Portanto, nada aconteceria no quesito romance. Quando ele se mudou, nos tornamos melhores amigos. Até começamos a dar conselhos um para o outro sobre como fazer nossos crushes prestarem atenção em nós.
Eventualmente, Declan teve uma ideia: deveríamos fingir sermos um casal para deixar nossos interesses amorosos com ciúme. Fiquei hesitante, porém concordei, mesmo assim. Para minha surpresa, seu plano maluco deu certo. Agora eu estava saindo com o suposto homem dos meus sonhos, e o meu melhor amigo, com a mulher dos sonhos dele.
Mas havia um problema.
Eu não conseguia parar de pensar em Declan.
Sabe aqueles sentimentos que estávamos tentando fingir?
Pois é… Eu não estava mais fingindo.
Resenha
Ah, que delícia foi ler esse romance da Pen e da Vi. Molly Corrigan é enfermeira e está buscando uma nova colega para dividir o apartamento, claro que ela gostaria de morar sozinha, mas ainda pagando os empréstimos estudantis, essa não é uma opção. Porém, a busca não tem sido fácil, para ela parece que todas as mulheres de Chicago que se candidataram, eram estranhas. Então talvez a saída seja ela rever suas exigências.
Declan Tate mora na Califórnia, mas está em Chicago a trabalho, onde deve ficar por seis meses por causa da campanha de publicidade que sua equipe está desenvolvendo para um cliente e ele não quer morar em um hotel por todo esse tempo e o apartamento seria perfeito por ser próximo do escritório, a questão é que o anúncio pedia exclusivamente mulheres, por isso ele agendou a entrevista como D. Tate.
— Sempre dizem que do que as pessoas mais se lembram de alguém é como essa pessoa as fez senti. Você com certeza faz aqueles que estão à sua volta sentirem que está verdadeiramente interessado nelas. É assim que você me faz sentir. É um bom amigo.— E pensar que você quase me deixou ir embora porque tenho pênis. — Ele deu uma piscadinha.Dei risada, aliviada por ver seu sorriso genuíno pela primeira vez na noite.P. 156
Quando abriu a porta para aquela entrevista, Molly imaginou que as forças superiores haviam atendido a outra de suas orações e não aquela que procurava uma colega de apartamento porque o cara em sua porta era maravilhoso, embora ela não estivesse disposta a dividir o apartamento com um homem, afinal, ainda que tivesse uma queda por Will Daniels — obstetra do hospital onde trabalhava — seria no mínimo esquisito, mas Declan queria muito morar lá e tinha uma carta — ou duas — na manga: ele cozinhava maravilhosamente bem, era persistente e estava apaixonado pela colega de trabalho, Julia, que tinha ido para Chicago com ele na mesma equipe.
— Houve um momento na igreja quando tive que me sentar atrás dela e do seu namorado. — Balancei a cabeça. — Não pareceu nada natural… muito doloroso. Senti que parte do meu coração estava batendo dentro dela, e não conseguia chegar a ela. Queria ser quem a estava confortando. E senti, literalmente, dor. Mas só percebi que o sentimento não era de dor quando estava no avião voltando para cá. Era, na verdade, amor.P. 306
Declan e Molly logo se tornam bons amigos e, ao saber que ela tem uma queda por um colega do trabalho que acabou de ficar solteiro, Declan decide ajudá-la com dicas e em seguida isso evolui para um relacionamento platônico ente eles para conseguirem que seus crushes “percebam o que estão perdendo”. Mas nós leitores sabemos bem como esses relacionamentos que começam para enganar terminam, não é mesmo? Mas cada um tinha conseguido o que queria, além do que, em pouco tempo Declan voltaria para Califórnia, então, por mais que nós saibamos o que eles sentem, eles mesmos não assumem para si próprios os sentimentos.
— Você é o único, Declan. Lá no fundo, sabe disso. E a primeira forma que pode provar isso é arriscar partir seu coração. Silêncio é arrependimento. Inatividade vai sempre se traduzir em arrependimento no fim. Se nunca disser nada, nunca vai saber.P. 307
Além do romance, sendo um livro da Pen e da Vi, nós sabemos que há outros conflitos envolvidos e que serão tratados ao longo da história e serão profundos, garanto para vocês. Molly precisará encarar o passado com o pai, mas para Declan será mais intenso porque envolverá passado, presente e futuro e Pen e Vi souberam conduzir muito bem a narrativa.
Diferente do último livro que li escrito pelas duas, eu gostei bastante desse e que felicidade foi chegar ao final com essa sensação, afinal, sou uma fã da escrita das autoras.
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