
Ficha Técnica
Título: A Pílula do AmorAutor: Drica Pinotti
ISBN: 978-85-7927-087-1
Páginas: 280
Ano: 2010
Editora: Prumo
Esta poderia ser mais uma daquelas histórias em que a protagonista está na faixa dos 30 anos, é bonita, descolada, tem um emprego legal, uma mãe meio rebelde e sonha com um grande amor que de preferência não dê muitos palpites em sua vida. Poderia, se Amanda não contasse com um ingrediente a mais: ela é totalmente, absolutamente, hipocondríaca. Não passa uma semana sem se presentear com uma consulta ao novo especialista da cidade, seja lá qual for a especialidade. A chegada de Brian à vida de Amanda bem que poderia dar uma virada de mesa nessa situação, mas ele tem um cachorro, o que inviabiliza qualquer possibilidade de romance. Afinal, Amanda prefere morrer solteira a conviver com os milhares de germes que habitam o corpo daquele animal "selvagem"... A pílula do amor é um romance sobre neuras, mas sobretudo sobre tolerância. Brian saberá dar a Amanda o remédio de que ela no fundo precisa? E Amanda conseguirá descobrir qual é a verdadeira causa de seu problema e poderá ter uma vida normal e feliz? Descubra a resposta na divertida história de Drica Pinotti, um livro que fará você rir muito, lembrar de pessoas conhecidas e, principalmente, parar para pensar se não está levando as coisas muito a sério.
Resenha
Faz tempo que não leio um chick lit e me deliciar com um nacional é maravilhoso!!! Amanda Loeb (amei esse sobrenome já para começar), nossa protagonista, é advogada, independente, mora em um ótimo apartamento em Nova Iorque, mas está para completar 30 anos e é hipocondríaca. Para ela, esses são seus maiores problemas. Para quem não conhece, uma pessoa com essa doença acredita ser portador de várias doenças. Uma simples dor de cabeça para ela pode ser sinônimo de um AVC ou algo ainda pior, uma simples ressaca vira uma cirrose e por aí vai e para completar, estar para entrar na casa dos trinta, significa incluir mais uma especialidade médica em sua agenda de profissionais médicos, o geriatra (que exagero hein? hushasuashausah).
Embora saiba ser portado dessa doença, Amanda não consegue assumir que precisa de ajuda profissional. Então, enquanto isso, ela perturba a vida da sua mãe e da sua irmã com seus ataques, ah e claro, seus melhores amigos também.
É assim que vivo, dia após dia. Convivendo com problemas normais e conflitos existenciais como qualquer garota da minha idade. Mas convivendo também pacificamente (eu tento) com meu transtorno: hipocondria. Ela é a minha droga. Me deprime e comanda. É meu vício, me controla e asfixia.A vida de Amanda gira em torno da doença. Seu computador já tem sites sobre doenças salvos nos favoritos para pesquisas rápidas, seu apartamento foi escolhido por estar próximo de dois grandes hospitais, o que garantiria para ela um rápido socorro, desse jeito já é de se imaginar que ela não consegue ter um relacionamento sério com ninguém, né? Afinal os caras não conseguem aguentar por muito tempo suas crises.
Pág. 40
O que Amanda não sabia é que numa manhã aparentemente normal de sábado, muitas coisas iam mudar para ela. Quando estava saindo do seu apartamento, tudo aconteceu muito rápido.
Resultado: assim que escutei o estalo da porta de meu apartamento se fechando em minhas costas, o monstro já havia tomado posse de minha coxa. Com dentes afiados, ele mordeu um pedaço da minha perna, entre o quadril e o joelho. Serviu-se do osso do meu fêmur como se fosse um pedaço de carne suculenta. Nem tive tempo de entender a situação. Quem dirá pensar em reagir! O peludo veio pra cima de mim, com a boca salivando. Senti-me um pedaço de filé mignon, fresquíssimo, pendurado em um gancho de açougue. Ganhei uma laceração do tamanho da fenda estelar, ou seja, incalculável. E ainda não era nem dez da manhã!Imagina uma pessoa como Amanda sendo atacada por um pit bull? Pois é. Brian, o dono do cachorro assassino (adjetivo usado por Amanda, kkkk) e vizinho da porta da frente de Amanda, sentindo-se muito culpado, passou a convidá-la para jantar em seu restaurante e o coitado até mandou flores para ela, tadinho… como poderia saber que ela odeia flores pelo simples fato de poder ser alérgica à pólen?! Mas, assim como Amanda é inflexível e não quer conta com seu vizinho e seu cachorro, ele também é incansável em se desculpar.
Pág. 61
“Nossas sinceras desculpas pelo ocorrido. Espero que você esteja bem. Acho que esta planta combina mais com você que as flores do campo. Pesquisei na internet e não existe registro de pessoas alérgicas a cactos, então você está segura. Se precisar de alguma coisa, é só bater na minha porta. Cuide-se, pequeno cacto.” Brian e Ali.Brian é apaixonante, e claro é mais um personagem pelo qual me apaixonei, aiaiai, como é que acha um Brian gente? Alguém me avisa?
Pág. 94
Em uma das muitas tentativas, Brian consegue convencê-la a aceitar seu pedido para jantar e, a partir daí, ficará a cargo de Amanda conviver com o o cachorro assassino e seu dono. E será que Brian será mais forte que os outros e conseguirá ficar com Amanda e suas neuroses?
Fazia muito tempo que não lia um livro tão divertido, sério mesmo! Então um aviso, eu pensaria duas vezes antes de ler esse livro na rua, porque eu passei maus bocados, rindo como uma louca e as pessoas me olhando estranho, hsuahsausha #ficaadica
Super recomendo para quem quer um livro para se divertir e chorar de tanto rir. Com uma leitura leve e engraçada é um achado para quem curte um bom chick lit.
Beijos e até a próxima!
Olá Layane, achei a história muito bacana, e eu estou realmente precisando de um livro que me faça dar boas gargalhadas! Tenho uma amiga que é hipocondríaca e a premissa me fez lembrar dela. Obrigado pela dica, tenho certeza que é um livro excelente! Abraços...
ResponderExcluirArthur, tenho certeza de que gargalhadas não irão faltar!!!!
ExcluirOlá Layane!
ResponderExcluirAdorei as suas fotos *-*
Parece ser um livro realmente maravilhoso! Adoro quando esses livros me fazem rir, rs.
Ótima resenha :)
Beijos,
Ana M.
http://addictiononbooks.blogspot.com.br/
Sim, Ana, sem dúvida, livros que nos fazem rir são tudo de bom!!!! kkkk
ExcluirEu não costumo me interessar por chick-lits, mas eu ri só de ler a resenha. Que mulher maluca meu Deus!! Adorei, vou fazer igual você e sair agora atrás desse livro. uashaushuas :)
ResponderExcluirSério Petra, você não vai se arrepender!!! hsuahsuashasu
ExcluirGostei da parte do cachorro e a mordida!
ResponderExcluirDeve ser muito engraçado mesmo, se tiver oportunidade vou lê-lo.
Oi Lay!
ResponderExcluirAdorei a foto e adorei a resenha.
Estou precisando de um livro assim para aguentar a temporada de provas e trabalhos! Imagine salvar nos favoritos sites de doenças? Ou morar perto de 2 hospitais ? Ser atacada por um pit bull ?
Eu ri mto com a resenha certamente vou adicionar a minha whislist!
E a capa é mtoooooo foooofa!
Bjsss
Oi Lay, eu já amei pelo título!
ResponderExcluirA capa é um charme e a história parece ser mt boa msm
Fiquei super curiosa!
A gente passa cada uma c esses livros né?!
Qd n é rindo é com vontade de chorar no meio da rua pq aconteceu algo triste no livro!
Ahhh, o q seria de nós sem o mundo dos livros né?!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Bjoooooos
muitospedacinhosdemim.blogspot.com.br
Nao conhecia esse livro, ele me pareceu ser muito bom! O enredo é otimo!
ResponderExcluirxx