Ficha Técnica
Título: RéquiemTítulo Original: Requiem
Autor: Lauren Oliver
ISBN: 978-85-8057-517-0
Páginas: 304
Ano: 2014
Tradutor: Regiane Winarski
Editora: Intrínseca
No desfecho da trilogia em que o amor é considerado uma doença, Lena é um importante membro da resistência contra o governo. Transformada pelas experiências que viveu, está no centro da guerra que logo eclodirá. Depois de resgatar Julian de sua sentença de morte, Lena e seus amigos voltam para a Selva, cada vez mais perigosa. Enquanto isso, Hana, sua melhor amiga de infância, foi curada. Ela leva uma vida segura e sem amor junto ao noivo, o futuro prefeito. Às vésperas do casamento e da eleição - cujo resultado pode dificultar ainda mais a vida dos Inválidos -, Hana se questiona se a intervenção realmente tem efeito. Vivendo em um mundo dividido, Lena e Hana narram suas histórias em capítulos alternados. O que elas não sabem é que, em lados opostos da guerra, suas jornadas estão prestes a se reencontrar.
Resenha
Esse post pode conter spoilers dos livros anteriores da trilogia Delírio.
Gente, esperei tanto por esse livro, tanto para saber como terminaria essa trilogia, ainda mais vindo de duas finalizações maravilhosas que foram A Escolha e Incendeia-me, que tenho que confessar que Réquiem não chegou nem perto de um final aceitável para mim. Para quem lembra, em Delírio a narrativa é toda na perspectiva de Lena, uma jovem que sonha com o dia de sua intervenção, o dia em que será curada. Já em Pandemônio, embora a narrativa seja apenas dela também, a história é dividida em capítulos intitulados "antes" e "depois". Aqui a narrativa é dividida entre Lena e Hana, que era a melhor amiga dela até receber a "cura" e Lena fugir para a Selva.
Pela ótica de Lena continuamos a ver o que se passa na Selva, com os Inválidos e o dilema dela ao ter que lidar com a situação incômoda em que se encontra, afinal, ela acreditava que Alex estava morto e com isso acabou se envolvendo com Julian, filho do presidente da ASD (America Sem Deliria), uma organização que luta pela cura, e acabou o arrastando para seu mundo na dura realidade que é a Selva. Porém, no final de Pandemônio, a gente ficou com o coração na mão quando Alex aparece na última página. PELO AMOR DE DEUS! Que final de livro!!
Com a cura os relacionamentos são todos iguais e as regras e expectativas são definidas. Sem a cura, os relacionamentos precisam ser reinventados todos os dias, as linguagens precisam ser constantemente decodificadas e decifradas.Pela ótica de Hana vemos o outro lado. Vemos Portland pelos olhos de uma curada, que sempre teve tudo muito fácil na sua vida. Hana foi pareada para se casar com Fred Hargrove, o futuro prefeito de Portland e parece ter um futuro brilhante à sua frente. Sinceramente não sei qual foi o objetivo de Lauren em intercalar essa ótica, pois Hana não se parece uma curada completamente convicta. Tem momentos de sua narrativa em que se chega até a duvidar de que a intervenção de fato tenha funcionado nela.
Pág. 38
Temos novos personagens nesse livro e em especial para mim é a presença da mãe de Lena. Afinal era necessário para resolver a situação entre as duas.
Olhem só, eu gosto de finais onde as coisas se resolvam, ou pelo menos fiquem claras de que rumo será seguido mesmo não tendo mais livros, mas eu não vi isso em Réquiem, e isso me frustrou, confesso.
Os curados querem saber; nós escolhemos ter fé.Na minha opinião a trilogia merecia mais um livro para de fato finalizar a história e amarrar as pontas que ficaram soltas. Para quem já iniciou a leitura da série,acho válido a leitura de Réquiem para tirarem suas próprias conclusões.
Pág. 303
Beijos queridos e até a próxima!
Lay, só li Delírio, mas minha vontade de saber como foi o final foi demais para não ler sua resenha mesmo sabendo ter spoiler. Mas, sinceramente eu já esperava pelo spoiler que você disse ser. Então não foi tanto assim para mim. Só que fiquei triste também, é por isso que tenho pavor de séries, quando termina mal terminada. Infelizmente foi o que ocorreu nesse. Vou ler, claro, mas vou não esperando nada agora.
ResponderExcluirPois é Cinthia, o problema com as séries de fato é esse, tem umas que não nos agradam no final...
ExcluirAinda não li nenhum dos livros da série Delirium, mas parecem ser ótimos livros. Pena que você se decepcionou com o final. Na realidade, acho que a moda agora é "deixar um final pra ser interpretado da forma que o leitor quiser". Também não gosto disso, gosto daquelas histórias onde tudo é explicado e não ficam pontas soltas.
ResponderExcluirBjok
Intrínseca nunca para de me surpreender, cada dia com um livro melhor. Ainda não pude adquirir este, mas espero que em breve eu possa.
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