Ficha Técnica
Título: A Luz Entre OceanosTítulo Original: The light between oceans
Autor: M.L. Stedman
ISBN: 978-85-325-2823-0
Páginas: 363
Ano: 2016
Tradutor: Geni Hirata
Editora: Rocco
Romance de estreia da escritora australiana M. L. Stedman, A luz entre oceanos mostra como a necessidade de amar também pode destruir vidas. O livro, que teve os direitos de publicação comercializados para mais de 20 países, chega aos cinemas em novembro de 2016, com Alicia Vikander e Michael Fassbender nos papéis principais, e volta às prateleiras com sobrecapa reproduzindo o cartaz do filme. Tom Sherbourne é um homem traumatizado pela sangrenta Primeira Guerra Mundial, que retorna à terra natal, a Austrália, para tentar reconstruir sua vida. Sua busca por paz o leva a ser o mais novo faroleiro de Janus Rock, uma ilha isolada ao oeste da costa australiana. Ele e sua mulher, Isabel, vivem bem, até ela sofrer dois abortos espontâneos e descobrir que não pode ser mãe. Um dia, um barco naufragado aporta na ilha. Nele, estavam um homem, já morto, e um bebê, ainda vivo. Este fato trágico e inusitado reacende a esperança de Isabel de ter um filho, fazendo o casal tomar uma decisão que marcará suas vidas para sempre. Quebrando todas as regras, Tom não registra o acidente com o barco nem a chegada inesperada daquele bebê. O jovem casal se torna protagonista de um drama moral, numa escalada de eventos com desdobramentos devastadores. O isolamento proporcionado pela ilha é a proteção do casal do mundo externo. Ninguém praticamente visita o local e, sendo assim, é muito fácil criar Lucy longe dos olhos da comunidade mais próxima. Mas nada dura para sempre, e o afastamento é quebrado quando o casal deve apresentar a filha aos avós maternos e uma cerimônia de batismo é providenciada. Ali, Tom, para sua infelicidade, descobre que sua Lucy tem uma mãe – que jamais se recuperou do desaparecimento do marido e da filha no mar. Tom não quer mais pesos na consciência do que já tem e fica tentado a revelar a verdade. Mas Isabel o desafia e questiona seu amor por ela. Tom toma sua decisão. E as consequências são terríveis para todos. O faroleiro, responsável por iluminar o caminho dos navegantes em alto-mar, vê apenas uma trilha escura à sua frente. Escrito por uma advogada que aborda os limites da ética e os dilemas morais sob diferentes pontos de vista, A luz entre oceanos é um livro sobre perdas trágicas e escolhas difíceis, sobre a maternidade e os limites do amor.
Resenha
Tom Sherbourne é um veterano de guerra e que vive sendo assombrado pelos horrores da Primeira Guerra Mundial. Depois de passar por esse grande trauma e, constantemente relembrar os fatos da guerra, Tom começa a trabalhar como faroleiro em uma ilha. Nada parecia fazer sentido na vida dele até Isabel aparecer e mostrar que ele ainda podia ser feliz.
Um dia, durante a manha, Isabel escuta o choro de um bebê. Esse som desperta na personagem um mix de emoções, já que ela vinha se sentindo péssima devido a impossibilidade de gerar uma criança. Um barco, um bebê vivo e um homem morto. Esse é o cena que Isabel chamou de sinal divino, acreditando que o bebê foi trazido para ela.
A primeira coisa que Tom como faroleiro deveria fazer é emitir um sinal comunicando a presença desse barco e da criança viva e do do adulto falecido. Entretanto, Isabel pede ao marido que eles criem essa criança como se fosse deles. Mesmo sabendo que isso seria crime e completamente errado com a família do bebê do barco, Tom não consegue negar esse pedido a Isabel. Como negar isso a alguém que sonha tanto em ser mãe e já sofreu com tantos abortos espontâneos?
A luz entre oceanos é dividido em três partes. Nós somos apresentados as personagens na primeira parte e conhecemos o ambiente principal da história. A segunda é a parte em que o bebê acaba de chegar e os momentos de grande felicidade do casal. E a última e terceira parte se trata do momento das consequências da escolha que eles fizeram.
M. L. Stedman escreve com leveza, mas nós toca dr maneira profunda. Certo e errado, razão e emoção, faz com que o leitor sinta a angústia das personagens. Nós sabemos que o casal cometeu um grande erro, um crime, mas evitamos julgar as suas ações. Também é difícil imaginar o possível sofrimento da mãe biológica que não sabe o paradeiro de seu bebê. Primeiro livro escrito pela autora, extremamente sensível e que colocar o leitor em um dilema com a moral, com as suas crenças sobre o que é certo e errado. Adaptação cinematográfica desse livro será lançada agora em novembro. Livro mais do que recomendado!
Se a guerra havia lhe ensinado alguma coisa, era não tomar nada como certo: que não era seguro adiar o que fosse importante.Compare e Compre
P. 56
Uaaau, que livro! Essa sinopse é instigante demais e deixa a gente louco pra saber o que acontece com esse casal e como vai ficar a bebê no final de tudo.
ResponderExcluirQue bom que você recomenda ele, assim sabemos que supre as nossas expectativas, que são altas.
Abraços
Auri!
ResponderExcluirO livro mostra uma questão moral muito forte, primeiro pelo casal ter salvo a criança, mesmo que tenha sido um crime ficar com ela ilegalmente e depois, por descobrir que a criança tem uma mãe biológica que sofre com a perda do marido e da filha...
Deve mesmo ser um livro excepcional e o filme também...
"O conhecimento chega, mas a sabedoria demora."(Alfred Tennyson)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de OUTUBRO com 3 livros + BRINDES e 3 ganhadores, participem!
Que babado de história,essa capa me lembrou um pouco os livros do Tio Nicholas mas essa história aí parece ser surpreendente. Fiquei curiosa para saber o que acontece depois. Quero ver o filme também,tomara que entre em cartaz aqui em SSA.
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