21 outubro, 2013


[Resenha] É Duro Ser Cabra na Etiópia - Maitê Proença


Ficha Técnica

Título: É Duro Ser Cabra na Etiópia
Autor: Diversos
Edição: Maitê Proença
ISBN: 978-85-220-1384-5
Páginas: 274
Ano: 2013
Editora: Agir
Cabra-Capa-09-486x230mm.inddA atriz que mais livros vendeu no Brasil agora se lança na aventura de organizar um livro interativo e multiautoral, desde a sua concepção. A partir de um blog, a autora reuniu a contribuição, textos e imagens de anônimos (agora revelados) a grandes escritores, como Carlos Heitor Cony e Tatiana Salem Levy, e muitos outros, costurados pelas reflexões e provocações de Maitê.


Resenha

Um dia Maitê Proença teve a ideia de criar um livro com material de pessoas desconhecidas. Decidiu então abrir um site com um espaço dedicado somente para que elas pudessem lhe enviar histórias, poemas, pensamentos ou qualquer forma textual que se encaixassem apenas em duas regras: ter até 1.500 caracteres e serem cômicos, ou como a Maitê diz, que pelo menos ela achasse graça.

E foi assim que nasceu “É Duro Ser Cabra na Etiópia”, um livro recheado de boas histórias, cada uma delas escrita por uma pessoa diferente e com uma temática diferente. Logicamente que a ideia de Maitê abrangeria de tudo um pouco, e é exatamente isto que se encontra neste livro e o que faz dele tão genial. E sua genialidade já começa exatamente pela capa: um livro que tem cabra no título mas que estampa uma avestruz.
Cabecinha escreveu ao seu amigo Rodolfo:
Caro Rodolfo, te espero para passarmos o Ano-Novo juntos. Não falte.
Mesmo que você não receba esta carta.
Venha assim mesmo!

Pág. 43, texto de Eduardo Mamprin
Esse livro foi todo editado pela Maitê, que dedicou vários meses no processo de seleção do material, no agrupamento de capítulos (que são divididos por temas), em notas escrita à mão e na aparência do próprio livro que conta com diversas imagens e que possui uma diagramação belíssima. Por sinal, as imagens também foram enviadas através do site criado por Proença.
pedi uma dose
tu entornaste
pedi a entrada
partiste em 1000 pedaços
pedi Paciência
deste 1 Campo Minado
pedi clemência
tu nem ligaste
perdi a linha
tu-tu-tu
Pág. 82, texto de Alexandre de Camargo
Lançado no primeiro semestre deste ano, “É Duro Ser Cabra na Etiópia” já vendeu mais de 100.000 cópias e além de textos de anônimos, contém obras escritas por Lúcia Veríssimo, Edgar Moura, Alan Sommer e a da própria Maitê Proença.

O livro definitivamente é composto de bons textos e apesar de nem todos terem um sentido cômico ao meu ver, consegui achar graça de muitos, em especial um escrito pela Maitê sobre ginecologistas. Ri muito! Para quem gosta de um livro diferente e também de textos, poesias, etc, com certeza este é uma boa pedida! Não me surpreenderia se um segundo volume fosse lançado, já que sem dúvidas “É Duro Ser Cabra na Etiópia” é um livro envolto em um ideal que aparentemente funciona, já que os números estão aí para comprovar.
Passeando pelo parque:
– Mamãe, todas as folhas caem?
– Depende da folha, querida.
Sentada à sombra de uma árvore:
–Mamãe, agora eu entendi, as folhas dependem!”

Pág. 118, texto de Rosana

3 livros

Comentários
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10 comentários:

  1. Nossa que nome é esse??? hahahaha, não me interessei muito pelo livro não, mas parabéns pela resenha :D

    Beijo

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  2. Oi Lay! Oi Tácio!
    Esse é definitivamente um livro interessante e diferente *O*
    Gostei mto da premissa, da interatividade e dos quotes.
    Bons textos, uma leitura divertida e ilustrações, adorooooooo livros com imagens <3
    Bjs

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  3. Olá Tácio!
    Confesso que esse não faz meu tipo de leitura, mas eu adorei a capa! Parece ser realmente um livro engraçado, rs.
    Ótima resenha! Não é um livro que eu leria, mas adorei a resenha e os quotes!
    Beijos,
    Ana M.
    http://addictiononbooks.blogspot.com.br/

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  4. E essa capa? hahaha titulo muito engraçado também. Não conhecia ainda o livro... já quero!

    Abraços e Visite sempre Terras Distantes.
    TerrasD.blogspot.com.br

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  5. Confesso que não chamou muito minha atenção =(

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  6. Sinceramente é um livro que não leria, não faz muito o meu gênero.

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  7. O que eu achei mais legal nesse livro é que ele foi feito de forma colaborativa, através do site criado pela Maitê, bacana saber que funcionou.

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  8. Não é meu tipo de leitura favorita, mas achei muito engraçado o texto do ano novo kskskksk

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  9. Não gosto de livros desse gênero e também não gosto de livros assim, que uma pessoa somente junta os textos e fica com todos os créditos, não acho digno.

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  10. Pra mim esse tipo de livro é de quem tem preguiça de escrever ou pior, não tem aptidão para escrever um livro.

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