
Ficha Técnica
Título: Cidades de PapelTítulo Original: Paper Towns
Autor: John Green
ISBN: 978-85-8057-374-9
Páginas: 366
Ano: 2013
Tradutor: Juliana Romeiro
Editora: Intrínseca
Em Cidades de Papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma. Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte. Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.
Resenha
Em “Cidades de Papel” iremos conhecer Quentin Jacobsen, conhecido também pelo apelido de Q. Inteligente e cursando o último ano do ensino médio, Q está se preparando para as provas finais e a grande mudança de vida que é conseguir ingressar em uma faculdade. Vivendo na cidade de Orlando nos EUA, certa noite Quentin recebe na sua janela a visita de sua vizinha Margo Roth Spiegelman, essa visita não seria estranha caso os dois não se falassem desde os dez anos de idade.
Margo sempre adorou um mistério. E, com tudo o que aconteceu depois, nunca consegui deixar de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um.Margo Roth Spiegelman é uma adolescente que se encaixa no estilo rebelde de ser, chegando a ter fugido de casa diversas vezes e ter danificado propriedades da cidade. Quando crianças, Margo e Quentin eram amigos próximos e viviam brincando, mas após encontrarem o corpo de um homem morto no parque a amizade dos dois esfriou, e mesmo que frequentassem a mesma escola e morassem no mesmo bairro, os dois pararam de se falar.
Pág. 16
Q não esperava que Margo Spiegelman aparecesse em sua janela naquela noite de verão, mas lá estava ela prestes a lhe propor a maior das aventuras. Com um plano em mente, Margo recruta Quentin para lhe ajudar em uma missão que consiste em onze passos e que durará toda a madrugada. Um pouco preocupado, pelo fato de poder se meter em encrenca, Quentin acaba cedendo e ajudando sua ex-melhor amiga.
– Eis o que não é bonito em tudo isso: daqui não se vê a poeira ou a tinta rachando ou sei lá o quê, mas dá para ver o que este lugar é de verdade. Dá para ver o quanto é falso. Não é nem consistente o suficiente para ser feito de plástico. É uma cidade de papel.Após passarem uma noite divertida e repleta de confusão, Q e Margo se despedem e cada um volta para sua respectiva casa. Quentin acorda feliz e esperançoso, acreditando que talvez ele e Margo possam reatar a amizade que um dia já tiveram. Porém, o garoto logo descobre que sua vizinha fugiu mais uma vez de casa, e parece que para nunca mais voltar.
Pág. 68
Abalado pela partida de Margo, Q percebe aos poucos que ela lhe deixou pistas e acredita fielmente que sua vizinha está em algum lugar esperando que ele lhe encontre. Mas, achar Margo não será tão fácil como Quentin supôs, fazendo com que ele peça ajuda aos seus dois melhores amigos: Ben e Radar. Juntos, os três irão se jogar de cabeça para tentar decifrar os enigmas deixados por Margo Roth Spiegelman, confiantes que ela ainda estará viva em algum lugar do mapa.
Não sei mais quem ela é, ou quem era, mas preciso encontrá-la.“Cidades de Papel” já conquistou os brasileiros, e desde o seu lançamento na Bienal do Rio que o livro se encontra na lista de mais vendidos do Brasil. Com a narrativa divertida e com uma pitada de filosofia, John Green mais uma vez nos entrega uma obra onde o personagem principal é forte e as personagens coadjuvantes são hilárias e bem escritas.
Pág. 164
Eu diria que “Cidades de Papel” é muito bom, realçando principalmente a qualidade em Green em criar personagens como Margo (assim como fez com Alasca em “Quem é Você, Alasca?”), e a beleza de sua escrita ao comentar sobre a vida: Green filosofa e brinca sobre aspectos da vida humana e do nosso cotidiano, que são de encantar o leitor.
– É, sei lá. Para falar a verdade, o que eu quero mesmo é descobrir coisas a respeito dela. Coisas que eu não sabia. Eu não fazia ideia de quem ela era. Sinceramente, nunca pensei nela como nada mais do que minha amiga linda e meio doida que faz um monte de coisas lindas e meio doidas.Infelizmente algo no livro não me agradou tanto… Não faz sentido para mim que um adolescente largue sua vida inteira para tentar achar uma vizinha que ele não fala há anos, mesmo que ele alegue ter uma quedinha por essa menina. Posso dizer que “Cidades de Papel” é dividido em duas partes: a primeira que é o re-encontro de Q e Margo e a aventura deles; e a segunda sendo a obsessiva busca de Quentin por ela. A primeira parte é impecável e a segunda é escrita em altos e baixos, pois na minha opinião muita coisa poderia ter sido melhor trabalhada.
Pág. 230
No mais, “Cidades de Papel” é mais uma dose “greeniana” de prazer literário e de boas horas de entretenimento. Na minha humilde opinião o livro não é tão bom como “A Culpa é das Estrelas” ou “Quem é Você, Alasca?”, porém nem por isso se torna ruim. O que quero dizer é que John Green pode escrever qualquer coisa, pois apesar de nem tudo ser perfeito, o total - até agora pelo menos - sempre acaba agradando.
Que resenha completa!
ResponderExcluirAinda não li o livro, mas com certeza vou gostar!
Beijinhos
Rizia - Livroterapias
Estou com os dois livros, esse e Quem é você, Alasca? para ler, e acredito que vou gostar bastante!
ResponderExcluirOi Tácio!
ResponderExcluirJG com certeza é um excelente autor de YA e seus livros estão na lista dos mais vendidos e dos mais desejados <3
São estilosos com uma narrativa mto característica do autor em compor personagens bem construídos e uma leitura fluída!
Adorooo <3
Cidades de Papel já incluí na whislist *O*
Gostei do Q de filosofia!
Bjss
Ameiii sua resenha. Eu simplesmente sou louca pelo John Green. Morri de amores com 'A Culpa é das Estrelas', me surpreendi com 'Quem é você, Alasca?' e me encantei completamente por 'O Teorema Katherine', mas 'Cidades de Papel' também não me arrebatou. Acho que foi pelo fato de não ter gostado nem um pouco da Margo. Achei ela muito mimada e sem noção. Mas é uma leitura válida, pois John é sempre um gênio. Mesmo não gostando da personagem, simplesmente devorei o livro. Só não entrou pra lista dos favoritos. Agora falta ler 'Will & Will' e 'Deixe a Neve Cair'.
ResponderExcluirAdoro o blog. Parabéns.
Bjs.
Olá Tácio!
ResponderExcluirO único que li do John foi "A Culpa é das Estrelas" e me apaixonei. Assim como sinto que farei nesse livro!
Amei sua resenha! Tão descritiva... E os quotes me encantaram!
Quero ler logo.
Beijos,
Ana M.
http://addictiononbooks.blogspot.com.br/
Eu ainda não li nenhum os livros do Jonh Green, mas creio que esse e Quem é você Alasca seriam os mais do meu agrado, muito embora eu tenha lido comentários de que Cidades de papel e Quem é você Alasca tem a mesma premissa, são os dois que eu sinto que gostaria mais de ler.
ResponderExcluirAinda não conheço a escrita do Green.
ResponderExcluirÉ bem provável que leia essa trama em breve.
http://meuhobbyliterario.blogspot.com.br/
Olá Tácio!! Tudo bem??
ResponderExcluirEstou super ansiosa para conhecer a escrita do autor, tenho A culpa é das estrelas,mas como estou lendo a série Hush Hush, mas o livro do autor será minha próxima leitura =)
Vejo tantos comentários e resenhas positivas (como a sua)sobre seus livros, que quero encher minha estante com seus livros, e tenho certeza que irie gostar nesta historia também.
Sinceramente nunca li nada de Jonh Green, mais já ouvi muito dos livros dele, mas fico com medo de ler e me arrepender. Concordo com você no fato de que o Q. larga tudo pra procurar essa menina, tipo como assim? Eu nunca faria isso! u.u Eles sem conversavam mais. Sei lá nunca se sabe!
ResponderExcluirJohn Green não me cativa, não tem jeito. Não consigo passar da página 50 dos livros dele, com cidades de papel foi um pouco pior, não passei da 20.
ResponderExcluirbom, apesar de ter achado A Culpa é das Estrelas e O Teorema Katherine livros fantasticos, e também ter gostado muito de Quem é vc Alasca?, esse Cidades de Papel também n me convenceu tanto... tem alguns bons personagens, e alguns momentos realmente bons, mas ainda assim foi o mais fraco dos 4 livros que li até agora do Green.
ResponderExcluirMas recomendo muito a leitura dos outros 3 que citei anteriormente :)